<iframesrc=" ns.html?id="GTM-MZDVZ6&quot;" height="0" width="0" style="display:none;visibility:hidden"> Ações e Multimercados lideram captações dos fundos de investimento em janeiro – ANBIMA

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Ações e Multimercados lideram captações dos fundos de investimento em janeiro

As classes de ações e multimercados lideraram a captação da indústria brasileira de fundos de investimento em janeiro. A categoria de ações reverteu os resgates de R$ 3,5 bilhões registrados no primeiro mês de 2017 e apresentou ingressos líquidos de R$ 2 bilhões em 2018, de acordo com boletim da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). Nos multimercados, a diferença entre os recursos que foram aplicados e os que saíram ficou em R$ 12,5 bilhões em 2018, o que representa alta de 45,6% em relação a igual período do ano passado.

“Com a taxa de juros em um patamar mais baixo do que no início de 2017, os resultados mostram a busca pela diversificação das carteiras. Essa tendência, iniciada em meados do ano passado, demonstra que os investidores estão ampliando os prazos das aplicações, com apetite maior ao risco”, afirma Carlos Ambrósio, vice-presidente da ANBIMA. “Além disso, a valorização de 11% do Ibovespa em janeiro também contribuiu para a maior atratividade dos fundos de ações”, completa.

A captação total dos fundos, entretanto, teve queda de 39,4% em janeiro de 2018 na comparação ao mesmo período do ano passado, atingindo R$ 24,6 bilhões. O recuo foi decorrente do forte movimento de resgate de um único fundo.

Rendimento

Os fundos de ações trouxeram os melhores retornos aos investidores em janeiro. A média de rentabilidade dos produtos do tipo Indexados (aqueles com o objetivo de replicar as variações de indicadores de referência do mercado) foi de 10,72%. Na sequência, o tipo Ações Índice Ativo (cuja gestão tem o objetivo de superar o benchmark, como o Ibovespa) apresentou rendimento de 9,57%.

Entre os multimercados, os destaques são os tipos Macro (que realiza operações com estratégias baseadas em cenários macroeconômicos de médio e longo prazos) e Long and Short direcional (que faz operações de ativos e derivativos ligados à renda variável, montando posições compradas e vendidas). As rentabilidades médias foram de 3,33% e 3,14%, respectivamente.

Na Renda Fixa, os produtos com vencimentos mais longos se saíram melhor em janeiro. O tipo Renda Fixa Duração Alta Soberano (que investe somente em títulos públicos federais do Brasil com prazos maiores) apresentou retorno médio de 1,82% e o Renda Fixa Duração Alta Crédito Livre (que pode aplicar em papéis de risco maior e de prazos mais longos) rendeu 1,79%.

Confira o boletim completo aqui.