<iframesrc=" ns.html?id="GTM-MZDVZ6&quot;" height="0" width="0" style="display:none;visibility:hidden"> Emissões de companhias brasileiras no mercado de capitais avançam 79% em agosto na comparação ao mesmo período de 2016 – ANBIMA

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Emissões de companhias brasileiras no mercado de capitais avançam 79% em agosto na comparação ao mesmo período de 2016

As empresas brasileiras movimentaram R$ 7,3 bilhões no mercado de capitais doméstico em agosto, com avanço de 79% em relação ao mesmo período do ano passado. Considerando o volume total captado até o momento, as operações realizadas em 2017 somam R$ 93,3 bilhões, o que representa crescimento de 59% na comparação aos oito primeiros meses de 2016. De acordo com relatório da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), o aumento das ofertas foi puxado pela emissão de ações, 275% superior a 2016, seguida de notas promissórias (154%), Fundos de Investimento em Direitos Creditórios – FIDCs (153%) e debêntures (32,5%).

A maior parte das operações de agosto se concentrou nas ofertas de notas promissórias, que somaram R$ 4,6 bilhões, o segundo maior volume mensal desde dezembro de 2014, quando as companhias emitiram R$ 5,8 bilhões. Instrumentos para captações de empresas, as notas promissórias têm finalidade semelhante às debêntures, porém com prazos de vencimento mais curtos. Em agosto, a oferta de R$ 3,7 bilhões da Natura liderou as emissões desses títulos. Foram realizadas ainda outras oito operações com volume médio menor, de R$ 114 milhões.

“O número de ofertas no último mês pode sinalizar que a redução mais acentuada da taxa de juros tem estimulado as companhias a optarem por instrumentos de curto prazo, com possível alongamento dos vencimentos das dívidas nos próximos meses”, afirma José Eduardo Laloni, diretor da ANBIMA. Do volume total captado com notas promissórias em 2017, 70,5% dos recursos foram para companhias de capital aberto, o que representa mudança de perfil em comparação a 2016, quando houve equilíbrio entre as captações de companhias abertas (50,3%) e fechadas (49,7%).

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