<iframesrc=" ns.html?id="GTM-MZDVZ6&quot;" height="0" width="0" style="display:none;visibility:hidden"> Mais da metade dos papéis de renda fixa emitidos em 2017 foi distribuída no mercado – ANBIMA

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Mais da metade dos papéis de renda fixa emitidos em 2017 foi distribuída no mercado

No ano passado, 67% (R$ 93,7 bilhões) dos ativos de renda fixa emitidos no mercado de capitais foram comprados pelos investidores. “Isso mostra o crescimento do mercado de capitais, com mais negócios e, consequentemente, mais liquidez”, afirma José Eduardo Laloni, diretor da ANBIMA. Do total emitido, os bancos ficaram com apenas 33% (R$ 45,9 bilhões) dos papéis nas tesourarias de suas casas.

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O percentual de distribuição a mercado, considerando o total originado, é o maior desde 2009, início da vigência da Instrução CVM 476 (que regula a distribuição via esforços restritos, isto é, ofertas destinadas a um número limitado de investidores), que alterou o cenário de colocação dos papéis no mercado. Foi a primeira vez que os investidores ficaram com mais da metade dos papéis. Em 2016, por exemplo, 39% dos ativos foram a mercado e 61% ficaram com os bancos. Os dados abrangem emissões de debêntures, de notas promissórias, de CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) e de CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) distribuídos via instruções 400 e 476.

“O mercado vem se desenvolvendo com assets e corretoras mais ativas, o que também tem impulsionado o crescimento dos negócios no mercado secundário. Além disso, os investidores, diante de um cenário de queda de taxa de juros e menor inflação, estão mais atentos, buscando novos produtos”, complementa Laloni.

Outro fator que estimulou a pulverização dos papéis foi a maior participação dos investidores institucionais. Nos anos anteriores, por conta da instabilidade econômica, esse público adquiriu menos papéis. Em 2017, foram responsáveis por 61% da compra de debêntures contra 32% em 2016. Com relação às notas promissórias, os investidores institucionais adquiriram 57,2% desses ativos, enquanto em 2016 compraram 32,7%.