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Mercado de capitais: ofertas somam R$ 60,7 bilhões no primeiro tri

Montante supera média dos últimos sete anos

As companhias brasileiras emitiram R$ 60,7 bilhões em valores mobiliários no mercado de capitais no primeiro trimestre. O volume supera os bons resultados registrados no mesmo período do ano anterior (R$ 60,5 bilhões) e também a média dos últimos sete anos, de acordo nosso Boletim de Mercado de Capitais, divulgado nesta quarta-feira, dia 11.

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Veja a apresentação da coletiva de imprensa 

Foto 3.jpgAs emissões se concentraram no mercado de renda fixa. As debêntures foram os instrumentos mais utilizados, representando 73% de todo o volume ofertado. Na sequência, aparecem os fundos imobiliários com 9%. Com a queda da taxa de juros e o benefício fiscal, esses produtos voltaram a se tornar atrativos para os investidores na busca por maiores rendimentos. Não à toa, a participação de pessoas físicas na compra de fundos imobiliários passou de 65,7%, no primeiro trimestre de 2017, para 75,9%, em 2018. Em terceiro lugar, aparecem as notas promissórias com 8%.

“Mais de 50% das ofertas encerradas, até fevereiro, foram a mercado. O forte crescimento da gestão de recursos gera demanda por papéis do mercado de capitais. Esse mecanismo tem funcionado de forma positiva”, explica nosso diretor José Eduardo Laloni (foto).

Um dos destaques em 2018 foi a alta de 264% nas emissões de debêntures de infraestrutura. O bom resultado foi impulsionado por duas grandes emissões: Rede Dor, de R$ 1,6 bilhões, e Entrevias, de R$ 1 bilhão. Os prazos das debêntures também se estenderam: 23,6% têm vencimento superior a sete anos contra 17,6% no início do ano passado. O alongamento tem sido percebido desde 2017 diante da melhora das condições macroeconômicas, da retomada da confiança dos investidores institucionais e do maior volume de emissões.

“O maior volume e o alongamento dos prazos dos papéis são bons sinais para o mercado brasileiro de capitais. Tivemos vários leilões, que viraram concessões, na sequência projetos e, por fim, debêntures. O importante é mantermos esse ritmo. Foram poucas ofertas, mas grande projetos, o que mostra a capacidade do mercado de absorver grandes operações”, afirma o executivo.

No mercado de ações, houve apenas uma pequena emissão, mas a expectativa é positiva para os próximos meses. Há sete ofertas no pipeline em análise pela CVM: Grupo SBF, Banco Inter, NotreDame Intermédica, Hapvida, JHSF Malls, Dass e Blau Farmacêutica.

“As empresas estão cada vez mais acostumadas a acessarem o mercado. Muitos bancos agora têm equipes específicas para tratar os emissores menores. Apesar de um primeiro trimestre mais fraco, o mercado de capitais tem os alicerces básicos para um mercado de renda variável ativo”, explica Laloni.

Para contribuir com esse crescimento, temos ma ampla agenda focada no potencial do mercado de capitais para o financiamento de longo prazo do Brasil. Melhorias na regulação dos fundos de infraestrutura criados pela Lei 12.431, que concede benefícios fiscais aos investidores, é uma das frentes. “Nossa proposta é para que esse fundo tenha regras específicas que se adequem às características e à dinâmica do produto”, explica Laloni. Atualmente, esses fundos são regulados pela Instrução 555 da CVM. Outra frente é a participação mais ativa dos fundos de pensão e das seguradoras, importantes agentes para o desenvolvimento do mercado de longo prazo. A proposta é que essas entidades sejam liberadas para investir em debêntures de companhias fechadas. Hoje, elas só podem investir em companhias abertas, o que as impede de adquirir papéis de SPEs (Sociedades de Propósito Específico), modalidade na qual os projetos de infraestrutura são normalmente tocados e, em grande maioria, têm capital fechado.

 

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