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ANBIMA projeta corte de 0,75 ponto percentual na taxa Selic

A taxa Selic deve sofrer redução de 0,75 ponto percentual, passando dos atuais 13% para 12,25%, após reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, que termina amanhã. A projeção é do Comitê de Acompanhamento Macroeconômico da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), composto por 25 economistas de instituições associadas, que se reúnem a cada 45 dias e analisam a conjuntura econômica e os cenários para os mercados brasileiro e internacional.

Em relatório, o grupo estima que a autoridade monetária deve manter este ritmo de queda da Selic até maio, com previsão de corte de 0,50 ponto percentual em julho e setembro e de 0,25 em outubro e dezembro. Não foi descartada pelos economistas, entretanto, a possibilidade de que haja redução de um ponto percentual na próxima reunião, já que as expectativas inflacionárias para 2017 convergem para o centro da meta (4,5%), decorrente do baixo dinamismo do nível de atividade, somado à contribuição da valorização da taxa de câmbio e o encaminhamento da reforma previdenciária. Para o fim de 2017, a previsão é que os juros se situem em 9,25%, o que corresponderia a um ajuste de 4,5 pontos percentuais no ano.

Quanto às estimativas para a meta de inflação em 2019, que será anunciada pelo governo no próximo mês de julho, alguns economistas acreditam em redução, o que poderia melhorar as expectativas para a inflação no longo prazo e criar espaço para um outro ciclo de corte de juros. Para o Comitê da ANBIMA, a tendência é de que inflação não seja o grande desafio da economia brasileira neste ano: a mediana do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2017 foi revisada de 4,72% para 4,49% em relação a janeiro.

PIB

O Comitê de Acompanhamento Macroeconômico da ANBIMA mantém a percepção de baixo dinamismo da economia e perspectiva de fraco crescimento. A mediana de previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) no quarto trimestre de 2016, ainda não divulgado, é de retração de 0,50%. Se confirmada, deverá afetar negativamente o resultado dos meses seguintes em função do “carrego estatístico”.

Para o primeiro trimestre de 2017, a estimativa do grupo é de crescimento de 0,20%. A mediana da projeção do PIB para o ano manteve-se em aumento de 0,50%, a mesma que havia sido apurada em janeiro. Dentre as estimativas do Comitê, não foi registrada nenhuma previsão de crescimento negativo, com a mínima e a máxima situando-se entre 0,0% e 1,3%.

Cenário externo e dólar

As estimativas do Comitê em relação à taxa de câmbio indicam que o Real poderá sofrer novas valorizações, que contribuiriam para a melhora do balanço de riscos inflacionários, tornando mais desafiador o cenário para as exportações brasileiras. Para o fim deste ano, a mediana das projeções dos economistas para a taxa de câmbio passou de R$ 3,45, da reunião anterior, para R$ 3,35. A maioria das projeções concentrou-se no intervalo entre R$ 3,30 e R$ 3,50.

Para o Comitê, a avaliação do cenário externo é de que a expansão da demanda chinesa, o menor preço do petróleo em relação aos anos anteriores e o reforço das políticas expansionistas após os eventos Brexit e Trump têm contribuído para um ambiente mais construtivo e favorável ao crescimento nos Estados Unidos, Europa e China. Na avaliação da economia norte-americana, a despeito das incertezas que envolvem o novo governo, o Comitê acredita que medidas como corte de impostos e desregulamentação financeira devem impactar de forma positiva o nível de atividade.

Confira o relatório completo aqui.

Sobre a ANBIMA

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.