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ANBIMA projeta corte de 1 ponto percentual na Selic

A taxa Selic deve sofrer redução de 1 ponto percentual, passando dos atuais 12,25% para 11,25%, após a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, que termina na quarta-feira, 12. A projeção é do Comitê de Acompanhamento Macroeconômico da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), composto por 25 economistas de instituições associadas, que se reúnem a cada 45 dias e analisam a conjuntura econômica e os cenários para os mercados brasileiro e internacional.

Em relatório, o grupo estima que a autoridade monetária deve manter o ritmo de queda da Selic até maio, com previsão de corte de 0,75 ponto percentual em julho e de 0,50 em setembro e outubro. Não foi descartada pelos economistas, entretanto, a possibilidade de que haja redução de 1,5 pontos percentuais na próxima reunião. “A expectativa predominante é que o Copom reduza o juro em 1 ponto percentual esta semana, embora vários membros do comitê argumentem que haveria espaço para uma queda maior”, afirma Marcelo Carvalho, presidente do Comitê de Acompanhamento Macroeconômico da ANBIMA.

O ritmo de redução se justifica, de acordo com o grupo, pelo cenário econômico atual, com as expectativas de inflação abaixo do centro da meta em um contexto de fraca performance do nível de atividade econômica no primeiro trimestre. Para o fim de 2017, a previsão é que os juros se situem em 8,5%, o que corresponderia a redução de 5,75 pontos percentuais no ano desde o início do ciclo de queda dos juros iniciado em novembro de 2016.

Para o Comitê da ANBIMA, a tendência é de que inflação se mantenha em queda: a mediana do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2017 foi revisada de 4,49% para 4,10% em relação a fevereiro. A mínima e a máxima para o ano foram de 3,70% e 4,35%, respectivamente.

PIB
O Comitê de Acompanhamento Macroeconômico da ANBIMA avalia uma piora no dinamismo da economia e dificuldade em apontar qual segmento poderá ser o indutor de uma trajetória sustentada de crescimento. Para o ano, a mediana da projeção de crescimento reduziu-se de 0,50% para 0,44%, sendo que a mínima e a máxima estão entre 0,10% e 1,3%, sem nenhuma previsão de crescimento negativo.

Cenário externo e dólar

O Comitê destacou a valorização do Real para a trajetória de queda da inflação. O segmento exportador registrou melhora decorrente do aumento nos preços das commoditties e da performance positiva do segmento agrícola. Para o fim deste ano, a mediana das projeções do Comitê para a taxa de câmbio passou de R$ 3,35, da reunião anterior, para R$ 3,25. A maioria das projeções concentrou-se no intervalo entre R$ 3,00 e R$ 3,30.

Para os economistas, há expectativa de crescimento econômico para a Europa, a Ásia e os Estados Unidos, sendo que o ambiente continua favorável para os países emergentes. O aumento dos juros nos Estados Unidos, ocorrido em março, confirma as apostas do Comitê para mais duas elevações de juros em 2017, além de ratificar a melhora do mercado de trabalho ocorrida no trimestre e que se reflete na redução da taxa de desemprego no país.

Confira o relatório completo aqui.

Sobre a ANBIMA

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.