<img height="1" width="1" style="display:none" src="https://www.facebook.com/tr?id=1498912473470739&amp;ev=PageView&amp;noscript=1">
  • Empresas fiscalizadas.
  • Trabalhe Conosco.
  • Imprensa.
  • Fale Conosco.

Imprensa

ANBIMA reduz estimativa do PIB de 2018 pela quarta vez consecutiva

 

O Comitê de Acompanhamento Macroeconômico da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) reduziu pela quarta vez consecutiva a estimativa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 2018. A nova projeção é de 1,4%, ante 1,5% traçado na reunião anterior do grupo, em julho. A primeira sinalização de corte ocorreu em maio, quando a previsão foi de 3% para 2,4% e, na sequência, em junho, passou para 1,6%.

“O cenário de incertezas é um dos principais responsáveis pela fraca performance da nossa economia atualmente. Os investimentos estão em compasso de espera. A definição da agenda do próximo ano deve contribuir para uma recuperação do ritmo de crescimento”, afirma Fernando Honorato, presidente do Comitê da ANBIMA.

Em relação aos juros, os economistas reiteraram as expectativas de que o Copom (Comitê de Política Monetária) mantenha a Selic a 6,5% até o fim deste ano. Para 2019, o Comitê prevê um aumento da taxa de juros em maio, passando para 7%, terminando o ano em 8%. Para o IPCA (Índices de Preços ao Consumidor Amplo) de 2018, a estimativa aumentou de 4% para 4,2%.

“Caso a agenda das reformas estruturais avance no próximo ano, aumentam as chances de que haja recuperação no quadro fiscal, o que contribuiria para melhora nas expectativas do cenário econômico, diminuindo os riscos para a inflação e os juros”, completa Honorato.

Dólar e mercado externo
Para o comitê da ANBIMA, a piora da percepção dos países emergentes pelos investidores internacionais, a partir da reversão da política econômica norte-americana e com as crises da Turquia e da Argentina, se refletiu em maiores exigências quanto a credibilidade e o financiamento de recursos para esses mercados.

No caso do Brasil, o grupo acredita que uma agenda reformista no próximo governo poderá contribuir para a valorização do real. O comitê aumentou a projeção média do dólar para o fim de 2018 de R$ 3,68, discutida na reunião anterior, para R$ 3,85. Caso a expectativa se concretize, haverá desvalorização de 16,4% da moeda doméstica no ano.

O Comitê de Acompanhamento Macroeconômico da ANBIMA é composto por 25 economistas de instituições associadas. Eles se reúnem a cada 45 dias em média, sempre na semana que antecede a reunião do Copom, para analisar a conjuntura econômica e traçar cenários para os mercados brasileiro e internacional.

Confira o relatório completo aqui.

 

 

Sobre a ANBIMA

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.