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Aplicações financeiras das pessoas físicas crescem 11,72% em 2016

As aplicações financeiras dos investidores brasileiros totalizaram R$ 2,31 trilhões em 2016, o que representa alta de 11,72% em relação ao apurado no ano anterior. Os dados foram divulgados hoje pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), em relatório que consolida as estatísticas de varejo e de private banking, que correspondem a um universo de 69,6 milhões de clientes.

O resultado do ano foi puxado pela evolução de 18,61% no saldo do segmento de varejo alta renda (R$ 696,5 bilhões), na comparação a 2015, e de 16,11% do private banking (R$ 831,6 bilhões). No varejo tradicional o avanço foi menor, de 3,35% (R$ 853,6 bilhões), influenciado em parte pela redução de 4,1% no número de investidores.

A distribuição dos recursos manteve-se equilibrada entre fundos de investimento (33,6%) e títulos de renda fixa (33,9%). A poupança perdeu espaço: a participação passou de 29,3%, em 2015, para 26,5% em 2016. Já as aplicações em ações cresceram de 4,9% para 6%, na mesma base de comparação, estimuladas pela valorização de 38,9% do Ibovespa no ano.

A indústria de fundos manteve 44,2% dos aportes do private em 2016, participação similar a de 2015, enquanto 33,8% dos recursos foram destinados aos ativos de renda fixa, em queda de 1,8% na comparação ao ano anterior, como reflexo da diminuição das aplicações em títulos privados. “Com a redução da taxa de juros, a tendência é aumentar o interesse pelos fundos multimercados e de ações”, afirma João Albino, presidente do comitê de Private Banking da ANBIMA. Destaque ao aumento de 85,1% no volume aplicado em títulos públicos federais, na comparação a 2015, representando 3% das carteiras, a maior participação desde 2011.

No varejo, o ano de 2016 foi marcado pelo aumento das aplicações em fundos de investimentos, em especial nas classes renda fixa (22,96%) e multimercados (58,24%). O principal destaque, assim como no private, ficou para as alocações em títulos públicos, por meio do Tesouro Direto, que cresceram 81,1%. “Com o acesso cada vez maior dos clientes às informações do mercado financeiro, é natural a tendência de diversificação dos investimentos, principalmente em alternativa à poupança”, diz José Rocha, presidente do comitê de Varejo da ANBIMA.

Saldo de clientes

A concentração dos investimentos em 2016 manteve-se na região Sudeste, com R$ 1,6 trilhão, o que equivale a 68,7% do total. Em seguida, vieram os clientes do Sul, com 15,9%, correspondentes a R$ 366,3 bilhões. Nordeste (R$ 211,3 bilhões), Centro-Oeste (R$ 107,9 bilhões) e Norte (R$ 37,3 bilhões) tiveram participações de 9,2%, 4,7% e 1,6%, respectivamente.

Profissionais de atendimento

Entre os profissionais que atendem ao segmento de private banking, 80,3% possuem a certificação CFP (Certified Financial Planner). “Estamos muito satisfeitos que a meta para 2016, que era de 75%, foi superada, o que se traduz em atendimento cada vez mais qualificado aos clientes”, afirma João Albino. No varejo, do total de 100,6 mil profissionais alocados em agências, 75,4 mil são CPA-10 (Certificação Profissional ANBIMA série 10) e 25,2 mil são CPA-20 (Certificação Profissional ANBIMA série 20).

Confira os boletins:
Consolidado (Private e Varejo)
Private Banking
Varejo

 

Sobre a ANBIMA

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.