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Captações externas lideram crescimento no mercado de capitais em 2016

O volume de operações no mercado de capitais brasileiro atingiu R$ 78,9 bilhões até novembro (desconsiderando as ofertas de debêntures leasing), com queda de 31,9% em relação ao total registrado ano passado. No período, apenas as captações externas tiveram destaque: somaram R$ 69,1 bilhões em onze meses de 2016, contra R$ 23,7 bilhões no acumulado de 2015, de acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA).

No mercado doméstico, o volume de operações corporativas é o mais baixo dos últimos sete anos e foi impactado pelo desempenho negativo das captações com ações, que caíram 52,2% de janeiro a novembro de 2016 em relação ao mesmo período do ano passado, e das ofertas de títulos de renda fixa, cuja retração foi de 17,2% na mesma base de comparação (excluindo as ofertas de debêntures leasing). “Ainda que a bolsa tenha apresentado melhora ao longo de 2016, a captação no mercado de renda variável não acompanhou este movimento, como reflexo das incertezas do cenário político-econômico”, afirma José Eduardo Laloni, diretor da ANBIMA. Entre os instrumentos de renda fixa e de securitização, as notas promissórias, os FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) e as debêntures recuaram 35,2%, 33,5% e 22,3%, respectivamente.

A partir deste mês, o Boletim de Mercado de Capitais da ANBIMA passa a incorporar os resultados das captações com Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs). O instrumento foi um dos destaques em renda fixa no acumulado dos onze meses de 2016, com crescimento de 69,2% das ofertas sobre 2015, totalizando R$ 6,7 bilhões. Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) também registraram alta de 9,5% no período.

O dinamismo dos CRAs e CRIs é atribuído ao benefício fiscal, na medida em que isenção de imposto de renda para as aplicações de pessoa física aumenta a atratividade dos títulos aos investidores desse segmento. Entre os subscritores dos CRAs, por exemplo, as pessoas físicas responderam por 77% das aquisições entre 2010 e 2016.

Em relação às emissões de debêntures enquadradas na Lei 12.431/11, com direcionamento dos investimentos à infraestrutura, foi registrada queda de 58,7% do volume até novembro, na comparação com o ano de 2015, atingindo R$ 2,6 bilhões. Concentradas no setor elétrico, foram realizadas 12 ofertas no período. “Com a tendência de que os juros continuem caindo, a expectativa é que haja um fluxo maior de operações de longo prazo a partir do segundo semestre de 2017, contribuindo assim para o estímulo ao mercado de debêntures de infraestrutura”, conclui José Eduardo Laloni.

Confira o boletim na íntegra.

Sobre a ANBIMA

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.