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Em nova revisão, ANBIMA corta para 1,6% estimativa do PIB de 2018

 

O Comitê de Acompanhamento Macroeconômico da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) revisou novamente para baixo a projeção do PIB (Produto Interno Bruto) de 2018, chegando a 1,6%. Na reunião anterior, em maio, o grupo de economistas já havia cortado a estimativa de 3% para 2,4% (foi a primeira sinalização de queda desde julho de 2017).

Em relação aos juros, as expectativas são de que a Selic se mantenha em 6,5% até o fim deste ano. Entre as projeções dos diferentes membros do Comitê, a mínima e a máxima apuradas situaram-se entre 6,5% e 8,5%, o que indica dispersão das estimativas, como reflexo da piora do balanço de riscos da economia a partir de maio. Para o IPCA (Índices de Preços ao Consumidor Amplo) de 2018, a projeção aumentou de 3,6% para 3,9%.

“A greve dos caminhoneiros do mês passado piorou o sentimento em relação à economia. É de se esperar efeitos negativos na inflação e no crescimento do país, com uma piora nas condições do crédito para a economia”, afirma Marcelo Carvalho, presidente do Comitê da ANBIMA. “O ambiente de maior incerteza antecipou o quadro de volatilidade que era esperado de alguma forma só para o segundo semestre, em função das eleições”, completa.

Mercado externo e dólar
O Comitê da ANBIMA avalia movimentos distintos no cenário externo: enquanto os Estados Unidos estão com crescimento sustentado, melhora do mercado de trabalho e inflação ao redor da meta, o cenário para os países emergentes é menos favorável, com desvalorização das moedas domésticas, juros mais altos e menor liquidez. Já na Europa, a taxa de crescimento é aquém da esperada, o que deve reforçar o ritmo gradual do Banco Central Europeu no processo de normalização da política monetária.

Em relação à taxa de câmbio, o Comitê elevou a média da projeção para o fim deste ano de R$ 3,50, na última reunião, para R$ 3,63, o que corresponderia a desvalorização de 9,58% do real em 2018. Para o grupo de economistas, a desvalorização da moeda doméstica nas últimas semanas reflete não apenas a nova conjuntura externa como a piora na percepção de risco dos investidores em relação ao quadro econômico brasileiro.

O Comitê de Acompanhamento Macroeconômico da ANBIMA é composto por 25 economistas de instituições associadas. Eles se reúnem a cada 45 dias em média, sempre na semana que antecede a reunião do Copom, para analisar a conjuntura econômica e traçar cenários para os mercados brasileiro e internacional.

Confira o relatório completo aqui.

 

Sobre a ANBIMA

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.