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Emissões no mercado de capitais no ano já superam 2016

O volume total de emissões no mercado de capitais até novembro já supera o montante de todo o ano de 2016. São R$ 242,2 bilhões, com crescimento de 44% na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com relatório da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) divulgado nesta quarta-feira. Com relação ao número de operações, a evolução se repete: 620 ofertas contra 554 até novembro do ano passado. O destaque ficou por conta da renda variável: foram emitidos R$ 31,7 bilhões em ações contra R$ 8,8 bilhões em 2016. O volume é maior registrado desde 2011.

 “Com a queda da taxa de juros de 13% para 7% ao longo do ano, o mercado de capitais ganhou força e os resultados mostram isso. Ainda há emissões no pipeline, então o volume final para o ano deve ser ainda maior”, afirma José Eduardo Laloni, diretor da ANBIMA.

As ofertas de debêntures de infraestrutura contribuíram para o resultado positivo: bateram recorde no ano com o maior volume desde a criação da Lei 12.431, em 2011. Foram captados R$ 7,8 bilhões até novembro, com crescimento de 124% com relação ao mesmo período de 2016. A Lei 12.431 oferece isenção fiscal aos investidores pessoa física na compra de papéis voltados para o financiamento de projetos de infraestrutura, com objetivo de incentivar o financiamento de longo prazo.

A participação dos investidores na compra destes papéis também foi significativa: 69,3%. Os investidores pessoa física passaram de 31,3% em novembro de 2016 para 38,8% um ano depois. Na sequência aparecem os investidores institucionais – fundos de pensão, fundos de investimento, entre outros – com 30,5% e, por último, as instituições ligadas à oferta, com 30,7%.

 “O movimento de queda de juros e de inflação estimulou o pleno funcionamento do mercado de capitais como um todo: de um lado, a disposição do investidor a tomar mais risco em busca de melhor rentabilidade, e de outro, os emissores com boas janelas de oportunidade. Se as condições macroeconômicas se mantiverem, teremos um protagonismo ainda maior dos investidores pessoa física em 2018”, explica Laloni.

Os produtos estruturados se destacaram entre as opções utilizadas pelas empresas em 2017. Até novembro, as ofertas de CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), CRAs (Certificados de Recebíveis Agrícolas) e FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) chegaram a R$ 27,1 bilhões, um crescimento de 19% na comparação ao mesmo período do ano passado. No ano, o instrumento mais utilizado entre os estruturados foi o FIDC, com volume de R$ 11,3 bilhões e 90 operações. O resultado é mais que o dobro do captado em todo o ano de 2016 (R$ 4,6 bilhões). Na sequência vieram os CRAs, com volume de R$ 9,6 bilhões, montante 10% superior a 2016. O produto continua sendo muito bem recebido pelas pessoas físicas, que até novembro adquiriram 86,9% do total emitido.

As debêntures e as notas promissórias tiveram desempenho superior ao observado até novembro de 2016. Foram captados R$ 67,1 bilhões com debêntures e R$ 21,8 bilhões com notas promissórias – 30% e 217% acima do ano passado, respectivamente.

As captações externas também foram destaque. As ofertas internacionais foram as maiores desde 2014, o que mostra a retomada do apetite dos investidores estrangeiros. O volume foi de US$ 28,4 bilhões, com crescimento de 40% com relação a 2016. “O mercado externo se abriu em 2017. É visível a melhora de percepção do mercado internacional sobre o Brasil como alternativa de investimento”, afirma Laloni.

Confira o boletim completo aqui.

Sobre a ANBIMA

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.