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Expectativa de nova queda na Selic estimula negócios com títulos privados no mercado secundário

 

Os juros baixos e as expectativas de possíveis novos cortes na Selic têm estimulado o mercado secundário de títulos privados neste ano. Entre janeiro e maio, o volume de debêntures negociado nesse ambiente cresceu 67,9% em relação ao mesmo período de 2018, de acordo com dados da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). Entre as debêntures de infraestrutura, regidas pela lei 12.431, o aumento foi ainda maior, de 77%.

Em maio, o número de debêntures consideradas líquidas no mercado secundário bateu o recorde de 50 ativos, segundo os critérios da ANBIMA que avaliam a quantidade e o valor das negociações (média de R$ 1 milhão por dia e mínimo de uma operação diária e de 50% de negócios por período). Para efeito de comparação, no mesmo mês do ano passado, 20 debêntures foram selecionadas a partir dessa metodologia.

Outras modalidades de títulos privados também avançaram no mercado secundário nos primeiros cinco meses de 2019. Os CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) e os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), que assim como as debêntures de infraestrutura isentam de imposto de renda os investidores pessoa física, registraram altas de 47,6% e de 9,4%, respectivamente, sobre o mesmo período do ano passado.

O aumento nas negociações de títulos privados reflete a busca dos investidores por rentabilidade. Eles são atraídos pelas chances maiores de retornos desses ativos, já que possuem prêmio pelo risco de crédito, frente aos títulos públicos.

Nesse contexto, o IDA (Índice de Debêntures da ANBIMA), que reflete o desempenho de uma carteira de debêntures no mercado, já valorizou 4,65% neste ano, até maio, contra 2,98% no mesmo período do ano anterior. O destaque é a performance do IDA-IPCA Infraestrutura (que acompanha os papéis incentivados), que registrou retorno de 7,31% (contra 2,76% entre janeiro e maio do ano passado). O IDA-IPCA ex-Infraestrutura (que não contém as debentures incentivadas) apresentou variação de 6,36% no ano contra o acumulado de 2,75% até maio de 2018.

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Sobre a ANBIMA

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.