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Investimentos das pessoas físicas atingem R$ 2,7 trilhões em 2017

As aplicações dos brasileiros em produtos financeiros atingiram R$ 2,7 trilhões em 2017, o que indica alta de 11,8% na comparação a 2016. Os resultados fazem parte de relatório da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) que consolida os investimentos das 73,7 milhões de contas dos segmentos de varejo e de private banking das instituições do país.

Quanto à distribuição dos recursos, as alocações em fundos de investimento atingiram o maior volume entre os instrumentos utilizados (R$ 984,5 bilhões) no ano passado, com avanço de 27% sobre 2016. Os títulos e valores mobiliários tiveram redução de 1%, puxada pelas operações compromissadas, cuja recente mudança regulatória afetou o acesso aos papéis, e pela falta de lastro das LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e LCAs (Letras de Crédito Agrícola). Já as aplicações em poupança responderam por 26% do saldo total (R$ 665,7 bilhões), com crescimento de 9%.

O maior número de investidores manteve-se concentrado no varejo, que representa um universo de 73,6 milhões de contas. O volume aplicado por eles cresceu 9,5% em 2017, atingindo R$ 1,7 trilhão. O segmento é dividido em duas categorias: tradicional e alta renda (a inclusão dos clientes nelas segue a política comercial de cada banco). Na primeira, o avanço foi menor, de 7,4%, com total de R$ 916,1 bilhões. Na alta renda, o saldo investido foi de R$ 778,1 bilhões, com alta de 12,1% em relação a 2016.

Embora a caderneta de poupança ainda responda pela maior parte dos recursos (39,2%) alocados e do número de clientes (85%), as aplicações do varejo em fundos tiveram aumento de 32,8% em 2017, impulsionadas principalmente pelos multimercados, que cresceram 117,1% no ano. “O resultado reflete a procura cada vez maior dos investidores por produtos mais sofisticados com mais riscos envolvidos, principalmente entre o varejo alta renda, como efeito da queda dos juros”, afirma José Rocha, presidente do Comitê de Varejo da ANBIMA.

No private banking (que engloba os investidores com, no mínimo, R$ 1 milhão em ativos financeiros), o volume de recursos registrou alta de 15,3%, totalizando R$ 964 bilhões, e o número de contas subiu 4,8% (para 117 mil) em 2017. Entre os instrumentos, destaque ao aumento das aplicações em fundos multimercados (24,4%), em ativos de renda variável (38,8%) e em previdência aberta (27,6%). “A previdência foi destaque nos últimos anos e continuará sendo um dos carros-chefes do private, especialmente por conta das mudanças regulatórias que flexibilizaram os investimentos nestes produtos”, afirma João Albino, presidente do Comitê de Private Banking da ANBIMA. Apenas a carteira de ativos de renda fixa teve queda em 2017, por conta da menor alocação em títulos bancários (-24%) e em ativos com lastro imobiliário (-3%).

Saldo de clientes por região

Em 2017, os investimentos dos brasileiros continuaram concentrados na região Sudeste. No varejo, 52,9% dos recursos alocados foram de clientes de São Paulo (30,4%), Rio de Janeiro (10%), Minas Gerais (10,7%) e Espírito Santo (1%). Na sequência vieram as aplicações do Nordeste, com 19,5%, e do Sul, com 15,6%. Centro-Oeste e Norte tiveram participações de 7,4% e 4,7%, respectivamente. O total de clientes acompanhou essa tendência: o Sudeste encerrou o ano com 38,9 milhões de contas (crescimento de 5% sobre 2016), seguido do Nordeste (14,3 milhões), Sul (11,5 milhões), Centro-Oeste (5,4 milhões) e Norte (3,5 milhões).

No private, a região Sul apresentou no ano passado o crescimento mais expressivo entre o volume aplicado: passou de R$ 105,9 bilhões para R$ 131,5 bilhões (aumento de 24,2%). Juntos, os estados do Sudeste concentraram R$ 748,8 bilhões dos recursos, a maior fatia do segmento (77,7% do consolidado). A região deteve também o maior número de contas: 86,9 mil, que equivalem a 74% do total.

Confira os boletins:
Distribuição (consolidado de private e varejo)
Estatísticas de private banking
Estatísticas de varejo

Sobre a ANBIMA

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.