<img height="1" width="1" style="display:none" src="https://www.facebook.com/tr?id=1498912473470739&amp;ev=PageView&amp;noscript=1">
  • Empresas fiscalizadas.
  • Trabalhe Conosco.
  • Imprensa.
  • Fale Conosco.

Imprensa

Mercado de capitais movimenta R$ 8,8 bilhões em fevereiro

 

As empresas brasileiras movimentaram R$ 8,8 bilhões no mercado de capitais em fevereiro, montante inferior aos R$ 9,4 bilhões registrados no ano anterior. De acordo com dados da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), são R$ 23,4 bilhões no acumulado de 2019 frente a R$ 18,8 bilhões no primeiro bimestre de 2018.

As debêntures foram responsáveis por 51% das emissões domésticas, com R$ 4,5 bilhões. Na sequência, estão as operações de follow-on com 29% do total (R$ 2,5 bilhões) e os fundos imobiliários com 8%, o equivalente a R$ 657 milhões.

“A renda variável apresenta resultados melhores no primeiro bimestre deste ano que no mesmo período de 2018. Com o cenário econômico mais estável e otimista para os investidores, as empresas começam a vir a mercado para ofertar ações: duas operações de follow-on marcaram o período e há outras no pipeline para serem lançadas em breve”, afirma José Eduardo Laloni, vice-presidente da ANBIMA.

Em fevereiro, foram registradas 26 operações contra 45 do mesmo mês de 2018. As notas promissórias, CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e os FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) movimentaram R$ 445 milhões, R$ 434 milhões e R$ 219 milhões, respectivamente, no mês. Não houve IPOs (Oferta Pública Inicial de Ações), nem operações com letras financeiras ou CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) no período.

Debêntures

Em fevereiro, as emissões de debêntures por meio da Instrução CVM 400 foram superiores às captações de papéis com esforços restritos (Instrução CVM 476), o que não acontecia desde fevereiro de 2013. O resultado se deve a uma operação da Petrobras de R$ 3,6 bilhões que representou cerca de 80% dessas emissões. No ano, as debêntures representam 39% das captações domésticas, seguidas dos follow-ons de ações e dos fundos imobiliários com 19% cada.

As debêntures incentivadas, emitidas pela Lei 12.431, captaram R$ 3,1 bilhões em fevereiro, totalizando no ano um volume de R$ 3,3 bilhões. A maior parte desse montante deveu-se à emissão da Petrobras, que correspondeu a R$ 2,6 bilhões.        

Os investidores institucionais seguem como os principais investidores do produto, com 59,8% dos papéis no bimestre – frente a 44,4% do mesmo período do ano anterior.

Mercado externo

Assim como em janeiro, foi registrada apenas uma operação no mercado externo, com a emissão de US$ 600 milhões de bônus pelo BTG Pactual. No ano, o volume captado no exterior foi de US$ 1,35 bilhão contra US$ 9,1 bilhões do mesmo período do ano anterior. 

Confira o boletim completo.

 

Sobre a ANBIMA

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.