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Operações com CRAs registram o maior crescimento do mercado de capitais em 2016

As operações com Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) apresentaram alta de 69,2% entre janeiro e novembro de 2016 frente ao mesmo período do ano passado, alcançando R$ 6,7 bilhões, de acordo com o Panorama ANBIMA publicado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais. O bom desempenho destes ativos tem atraído os investidores pessoa física, motivados pela isenção de cobrança de imposto de renda sobre os ganhos.

Entre os destaques dos CRAs, está a operação realizada pela Eco Securitizadora e pela Suzano Papel & Celulose, um “green bond” que movimentou R$ 1 bilhão no final de novembro. Esta foi a primeira emissão de título verde no mercado local. A inovação reflete a atual preocupação com a sustentabilidade em um momento de transição para a economia de baixo carbono e aponta para um mercado potencial no país, já bastante desenvolvido em outras partes do mundo. Os dados da transação não foram contabilizados no acumulado do mês por questões de prazo.

As pessoas físicas responderam por 77% das subscrições de CRAs entre 2010 e 2016 (até outubro), enquanto os investidores institucionais respondem por 12,5% dos ativos. Os 10,5% restantes foram adquiridos por instituições ligadas às ofertas. Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) também tiveram destaque no período, mas, neste caso, a relação de investidores se inverte. Os institucionais responderam por 76% das aquisições do ano e as pessoas físicas ficaram com 14,4% do total. Os CRIs acumularam R$ 8,8 bilhões em operações durante onze meses de 2016, com alta de 9,5% em comparação ao período de janeiro a novembro de 2015.

Até outubro, as pessoas físicas responderam ainda por 45% das subscrições de debêntures incentivadas, emitidas com base na lei 12.431/11, que concede isenção de imposto de renda para os papeis destinados ao financiamento de infraestrutura. Desde que a lei entrou em vigência, em 2011, foram R$ 17,6 bilhões em ofertas, sendo R$ 2,6 bilhões emitidos de janeiro a novembro de 2016.

O Panorama ANBIMA registra que os valores mobiliários domésticos somaram um volume de R$ 2,4 bilhões, elevando para R$ 98,9 bilhões o total das operações locais de 2016. O montante equivale a recuo de 12,5% em relação a 2015 – considerando debêntures de leasing, que somaram R$ 20 bilhões em 2016. Se forem contabilizadas apenas as operações classificadas como “corporativas”, a retração é de 23,4%. O resultado é o pior dos últimos oito anos e é reflexo da atual conjuntura econômica brasileira e das elevadas taxas de juros do país, que desincentivam as emissões.

 

Renda fixa

- Os títulos com maturidades pré-fixadas mais longas não incorporaram a melhora das expectativas de queda da inflação, indicando exigência de prêmio para sua aquisição devido ao cenário de incertezas políticas e econômicas do país;

- O IPCA de novembro ficou abaixo da expectativa do mercado, em 0,18%, e reforçou a expectativa de que a inflação continuará convergindo para patamares mais baixos;

- Taxa indicativa de negócios da LTN 01/1/18 subiu 20 pontos base no início de dezembro no mercado secundário.

 

Fundos de investimentos

- Rentabilidades da indústria de fundos em novembro refletem queda de ações e ajuste nas expectativas de juros;

- Fundo cambial teve rentabilidade de 6,50%. A maior parte dos fundos de ações registrou perda no mês, assim como as carteiras de maior duration dos fundos de Renda Fixa e Multimercados;

- Captação Líquida acumulada no ano pela indústria de fundos até novembro, de R$ 89,7 bilhões, é a maior desde 2012, liderada pelas classes Renda Fixa e Previdência.

 

O relatório completo pode ser consultado em aqui.

Sobre a ANBIMA

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.