<img height="1" width="1" style="display:none" src="https://www.facebook.com/tr?id=1498912473470739&amp;ev=PageView&amp;noscript=1">
  • Empresas fiscalizadas.
  • Trabalhe Conosco.
  • Imprensa.
  • Fale Conosco.

Imprensa

Pessoas físicas têm R$ 2,8 trilhões em investimentos financeiros

 

Os investimentos financeiros da população brasileira alcançaram R$ 2,8 trilhões no primeiro semestre de 2018. O resultado representa alta de 3,3% em relação ao total de 2017, de acordo com as estatísticas da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) que consolidam os segmentos de varejo e de private banking das instituições do país.

A maior parte dos investidores segue concentrada no varejo, com 70,3 milhões de contas. O volume aplicado por esse público chega a R$ 1,7 trilhão até junho de 2018, com crescimento de 2,8% na comparação a dezembro de 2017. A categoria de alta renda (a inclusão dos clientes nesse nicho segue a política comercial de cada banco) puxou o resultado, com alta de 5,6% e R$ 821,5 bilhões investidos. Já o varejo tradicional avançou 0,4%, para R$ 919,4 bilhões.

No semestre, as aplicações em fundos multimercados se destacaram no varejo, com alta de 24,4% e R$ 86,3 bilhões investidos. Mesmo com crescimento menor, de 2,9%, a caderneta de poupança é o ativo ainda mais buscado pelos clientes desse segmento, com R$ 683,2 bilhões alocados. “Para os clientes do varejo tradicional, a poupança ainda é uma opção muito importante, principalmente pela característica de segurança que ela reflete. Já no varejo alta renda, temos visto um crescente apetite ao risco, reforçado nos últimos meses pelos juros mais baixos, o que justifica a entrada desses clientes nos fundos multimercados”, diz José Rocha, presidente do Comitê de Varejo da ANBIMA.

O private banking (categoria que engloba os investidores com, no mínimo, R$ 3 milhões em ativos financeiros), atingiu pela primeira vez a marca de R$ 1 trilhão em recursos aplicados, volume que representa alta de 4,2% sobre o fim de 2017. “É um resultado muito positivo diante de um cenário econômico mais desafiador”, afirma João Albino, presidente do Comitê de Private Banking da ANBIMA. Entre as mais de 122 mil contas ativas, destaque para os investimentos em previdência aberta, que avançaram 10,3% (para R$ 106 bilhões), e em fundos de investimento, que cresceram 8% (para R$ 487,1 bilhões). “A previdência já é um destaque no segmento há alguns anos, por ser um importante produto para o planejamento sucessório dos clientes”, diz.

Saldo de clientes por região
No primeiro semestre deste ano, os investimentos e as contas dos brasileiros continuaram concentrados na região Sudeste. No varejo, 30,4% dos clientes estão em São Paulo, 10,6% em Minas Gerais, 9,9% no Rio de Janeiro e 1,9% no Espírito Santo. Na sequência aparecem os clientes do Nordeste (19,5%), Sul (15,6%), Centro-Oeste (7,4%) e Norte (4,7%).

No private banking, a tendência é similar: 50,3% das contas estão em São Paulo, 15,1% no Rio de Janeiro e 8,7% entre Minas Gerais e Espírito Santo. Juntos, os estados do Sudeste concentram 78% dos recursos do segmento. As regiões Sul, Nordeste, Centro-Oeste e Norte ficaram com as fatias de 13,2%, 6%, 2,7% e 0,6%, respectivamente, do total aplicado.

Confira as estatísticas completas de varejo e de private banking.

 

Sobre a ANBIMA

A ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) representa mais de 300 instituições de diversos segmentos. Dentre seus associados, estão bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. Ao longo de sua história, a Associação construiu um modelo de atuação inovador, exercendo atividades de representação dos interesses do setor; de autorregulação e supervisão voluntária e privada de seus mercados; de distribuição de informações que contribuam para o crescimento sustentável dos mercados financeiro e de capitais; e de educação para profissionais de mercado, investidores e sociedade em geral.