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Pessoas físicas lideram compra de Certificados de Recebíveis do Agronegócio

As pessoas físicas responderam por 86% das captações com CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) entre os meses de janeiro a setembro deste ano. No período, os investidores institucionais adquiriram 8,2% dos CRAs lançados no mercado e as instituições financeiras ligadas às operações ficaram com 5,8%. De acordo com as estatísticas da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), mesmo em operações com esforços restritos, ou seja, direcionadas a investidores qualificados, a presença das pessoas físicas foi alta (78,7% do total em 2017), o que indica relevante participação dos clientes de private banking na aquisição dos CRAs.

Até o fim do terceiro trimestre, 90,2% das ofertas de CRAs foram direcionadas a todos os tipos de investidores (Instrução CVM 400). O número é ainda maior do que em 2016, quando o percentual chegou a 71,5%. Outros produtos de renda fixa e estruturados, como debêntures, notas promissórias, CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e FIDCs (Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios) seguem em movimento oposto, com a maior parte da distribuição feita com esforços restritos (Instrução CVM 476).

As operações com CRAs registram alta desde 2010. Entre 2015 e 2016, houve crescimento de quase 200% nas captações feitas com este tipo de certificado. Em 2017, até setembro, o avanço é de 23,4% na comparação ao ano anterior. O crescimento se estende ainda aos CRIs e FIDCs, esses últimos com recuperação expressiva em 2017, de acordo com as informações da ANBIMA -  veja no Boletim de Mercado de Capitais.

Entre os CRAs, predominam os papeis atrelados às taxas de curto prazo (DI). Essa característica também foi verificada nos demais ativos de renda fixa em 2016 e 2017, em resposta ao cenário de incertezas no mercado doméstico. Em 2016, a participação de CRAs indexados ao DI chegou a 82,8% do total, subindo para 87,7% até setembro deste ano. O prazo médio de vencimento dos CRAs, embora venha aumentando nos últimos anos, registrou leve queda neste ano, passando de 4,8 para 4,5 anos, até o terceiro trimestre, em comparação a 2016.