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Boletim de Fundos de Investimentos

Fundos registram captação líquida recorde no primeiro semestre

Na indústria de fundos, a captação líquida foi de R$ 113,6 bilhões no primeiro semestre, a maior desde o início da série histórica, em 2002. No mesmo período do ano passado, o segmento havia registrado uma captação de R$ 44,3 bilhões, o que corresponde a uma elevação de 156% na comparação entre os semestres.

Do montante captado, 85% foram ingressos nos fundos de investimento de Renda Fixa (R$ 57,5 bilhões) e de Multimercados (R$ 39,0 bilhões). E, mesmo com as informações por investidor disponíveis apenas até maio, é perceptível que a maior parte das alocações nestes fundos refere-se às movimentações de pessoas físicas que atuam nos segmentos de private e varejo. No caso dos clientes private, 68% dos recursos destinaram-se à classe de Multimercados, enquanto 85% dos recursos do varejo foram direcionados aos fundos de renda fixa. 

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O ambiente de incerteza no primeiro semestre favoreceu a rentabilidade dos fundos com carteira de menor prazo, sobretudo os de renda fixa. Entre aqueles com patrimônio mais representativo, as carteiras de duração média grau de investimento e baixa (grau de investimento e soberano) registraram as melhores performances, com taxas superiores ao rendimento da poupança e muito próximas do retorno da carteira de LFTs em mercado – refletida na trajetória do IMA-S. Os fundos de longo prazo – duration alta grau de investimento e duration livre grau de investimento e soberano – foram superados pela performance dos títulos prefixados em mercado (IRF-M ) e estiveram em linha com os rendimentos das NTN-Bs (IMA-B), títulos de médio e longo prazo.

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A percepção de que o mercado ainda deve passar  por períodos de volatilidade nos próximos meses torna o cenário desafiador para que se conciliem as expectativas de risco-retorno dos investidores do segmento. A manutenção de carteiras diversificadas, com gestão especializada e transparência nas estratégias de negócios, será condição necessária  para que se repita a performance positiva da indústria do primeiro semestre.