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Boletim de Fundos de Investimentos

Indústria de fundos encerra o mês com captação positiva

 

A indústria de fundos de investimentos encerrou fevereiro com captação líquida positiva de R$ 24,8 bilhões, crescimento de 57,7% comparado com janeiro. Apesar da forte alta registrada, esse resultado foi reflexo de movimentos atípicos em determinadas classes da indústria.

 Na classe Previdência, a entrada líquida de recursos de R$ 7,0 bilhões no mês é explicada em grande parte pela alteração na classificação de alguns fundos de Renda Fixa que passaram a ser registrados como Previdência. Outro movimento singular ocorreu dentro da classe FIDC que captou R$ 14,3 bilhões no período, concentrado em apenas alguns investidores institucionais.

Já na classe Renda Fixa um único fundo foi responsável pela saída de mais de R$ 17 bilhões. Além disso, com a mudança na classificação de Renda Fixa para Previdência, essa classe encerrou o mês com o pior resultado da indústria, com captação líquida negativa de R$ 9,2 bilhões. 

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Ao longo de fevereiro todos os mercados apresentaram forte volatilidade, refletindo as incertezas no campo político e econômico doméstico e com o cenário externo permanecendo desafiador. O Ibovespa terminou o mês com variação negativa de 1,9% e o IMA Geral, que reflete o mercado de títulos públicos marcados a mercado, registrou ganho de apenas 0,5%. No mercado cambial, o Real reverteu sua trajetória de apreciação e apresentou desvalorização de 2,4% no mês. 

Nos tipos que compõem a classe Multimercados as rentabilidades foram dispersas, os tipos com o maior PL, Investimento no Exterior e Livre, rentabilizaram 0,59% e 0,30%, respectivamente. Na classe Renda Fixa a maior rentabilidade foi do tipo Dívida Externa com variação de 2,05% no mês, acompanhando a desvalorização cambial ao longo do mês. Já na classe Ações apenas dois tipos apresentaram rentabilidade positiva, o Ações FMP-FGTS (2,05%) e o Fundo Mono Ação (1,08%), que concentram seus investimentos em apenas algumas ações. O tipo com o maior PL dentro dessa classe, o Ações Livre, apresentou variação negativa de 1,22% no mês.

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