Captação doméstica registra volume de R$ 7,4 bilhões em janeiro
Em janeiro deste ano, as emissões no mercado de capitais somaram R$ 7,4 bilhões, 67,0 % abaixo do mês anterior, dezembro/18, e 22,6% abaixo de janeiro de 2018. O número de operações também refletiu essa trajetória (29 operações contra 83 negócios em dezembro/18). O baixo volume emitido é consequência do movimento de antecipação das emissões que costumam ocorrer em dezembro, que resultaram em um volume expressivo de R$ 22,3 bilhões naquele mês.
Diante desta performance, as emissões de debêntures deixaram de ser as predominantes no mercado doméstico em janeiro, superadas pelas emissões dos Fundos de Investimento Imobiliário, que representaram 48% do total (R$ 3,5 bilhões contra R$ 2,5 dos papéis corporativos). Vale atentar que não houve emissões em janeiro nem de debêntures incentivadas – o que não ocorria desde fevereiro de 2017 - e nem de ações (IPOs ou follow ons).
Nas ofertas públicas de janeiro, a participação dos investidores institucionais foi relevante seja nas operações com debêntures, como nas de Fundos de Investimentos Imobiliários. Nos papéis corporativos, essa parcela foi de 66,9% contra 51,7% de todas as ofertas cursadas em 2018. Nos Fundos de Investimentos Imobiliários, esses investidores representaram 76,5% em janeiro contra 37,8% em 2018.
No mercado externo foram captados US$ 750 mil, resultado de uma única operação em um título de renda fixa emitido pela Suzano, do segmento de papel e celulose. No mês anterior, em dezembro, não houve captação externa, porém o montante captado foi bastante inferior ao volume de janeiro do ano anterior, que havia registrado um total de emissões de US$ 4,4 bilhões.