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Boletim de Mercado de Capitais

Companhias brasileiras captam 30,3% a mais no primeiro semestre

No primeiro semestre de 2017, as empresas brasileiras captaram 30,3% a mais de recursos no mercado de capitais, local e internacional, do que o observado no mesmo período do ano passado. As ofertas externas com títulos de renda fixa foram a principal fonte de recursos das empresas em 2017 (R$ 51,3 bilhões), que levantaram, em reais, volume 30,6% superior ao captado no primeiro semestre de 2016.

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As ofertas de ações também tiveram destaque no período e movimentaram R$ 13,13 bilhões, influenciadas, principalmente, pelo aumento do número de operações. Nos primeiros seis meses de 2017 foram realizadas oito ofertas, enquanto em 2016 esse número havia sido de apenas quatro. As emissões no segmento local de títulos de renda fixa e de instrumentos de securitização também registraram desempenho positivo, embora com menor intensidade, de apenas 7%, na mesma base de comparação.

Entre as debêntures, embora o prazo médio dos ativos tenha se mantido em 4,4 anos, o mesmo de 2016, houve um aumento na participação de ativos com prazos mais longos, em especial de quatro a seis anos, que passaram a responder por 32,6% do total. Além disso, houve um crescimento expressivo da subscrição de ativos por parte de investidores institucionais, que responderam por 63,5% das aquisições das ofertas encerradas no período – no primeiro semestre de 2016, essa participação havia sido de apenas 10,3%. Ao mesmo tempo, houve uma queda quase da mesma magnitude da subscrição por intermediários e participantes ligados à oferta. Enquanto no primeiro semestre de 2016, eles haviam respondido pela aquisição de 87,9% das ofertas de debêntures, em 2017 esse percentual foi de apenas 34,6%. Esse movimento reflete um aumento da demanda por títulos corporativos pelos investidores, em consequência da atual trajetória de queda das taxas de juros, e também uma maior eficiência no processo de distribuição dos ativos, o que tende a trazer impactos positivos para as negociações com debêntures no mercado secundário.

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