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Boletim de Mercado de Capitais

Debêntures representam 65,7% das emissões no ano

 

Até outubro deste ano, as emissões no mercado de capitais registraram um total de R$ 187,8 bilhões, 17,0 % acima do ocorrido no mesmo período do ano passado – R$ 160,6 bilhões. As debêntures continuam sendo o destaque do segmento em 2018, com um volume de R$ 123,4 bilhões neste ano, o que corresponde à 65,7% do total das emissões, seguidas das Notas promissórias com um montante de R$ 24,2 bilhões. Vale atentar que desde agosto/18 o volume de debêntures emitidas já era o maior da série histórica. A perspectiva de recuperação gradual da economia a partir do próximo ano - a previsão do Comitê Macro da ANBIMA aponta crescimento de 2,5% - pode criar um ambiente mais propício para o fortalecimento de novas emissões corporativas e de reabertura das emissões de renda variável.

 

Grafico_Debentures.jpg

 

 

Em outubro, entretanto, as incertezas decorrentes do clima eleitoral favoreceram a postura de maior cautela dos emissores e restringiu as emissões de valores mobiliários.  O volume mensal emitido foi de R$ 8,4 bilhões, o menor registrado no ano, o que corresponde à uma queda de 38% em relação ao ocorrido em setembro.   As emissões de debentures totalizaram R$ 5,4 bilhões contra R$ 10,1 bilhões do mês anterior, uma redução de 46,0%.

Entre as debêntures emitidas neste ano, 61% são direcionadas para refinanciamento do passivo (36,6%) e capital de giro (24,2%).   Vale atentar que em 2018, vem sobressaindo os papéis voltados para infraestrutura (18,7%), decorrentes das emissões das debêntures incentivadas, e aqueles relacionados à investimento ou aquisição de participação societária, que registraram uma parcela de 9,2%, a maior participação destes títulos no total das emissões desde 2015.

O volume captado das debêntures de infraestrutura através da Lei nº 12.431, alcançou R$ 21,6 bilhões até outubro, contra R$ 8,7 bilhões no mesmo período do ano passado. As pessoas físicas, investidores com isenção de imposto de renda nessas aplicações, apresentaram uma menor participação e adquiriram 18,1% do volume total, contra 39,2% no mesmo período em 2017. Os intermediários e demais participantes ligados à oferta são os maiores subscritores destes papéis, com 45%. Este movimento de subscrição é recente. Em 2017, até outubro, esses participantes detinham 29,3% do volume ofertado.

 

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