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Boletim de Mercado de Capitais

Emissões até julho superam volume do mesmo período do ano passado

 

No ano, a captação das empresas registrou um montante de R$ 131,9 bilhões até julho contra R$ 97,2 bilhões do mesmo período do ano anterior. A expectativa é de que nos próximos meses se ultrapasse o volume emitido registrado no ano passado, de R$ 214,4 bilhões, confirmando o dinamismo do segmento neste ano como provedor de recursos para o financiamento. As operações de renda fixa representaram 88% do montante captado, seguida das operações de Fundos Investimentos Imobiliários (7%) e por fim dos negócios com renda variável (5%).

 

Grafico_MercadoCapitais.png

 

 

A distribuição das ofertas de debêntures por detentor em 2018 indica que os investidores institucionais detiveram 58,1% do volume subscrito contra 63,0% do mesmo período do ano passado. Apesar da redução, esta parcela encontra-se em patamar bem acima do que era observado até 2016, quando essa participação variava entre 30% e 40% do total das subscrições. Em relação às debentures de infraestrutura, emitidas no âmbito da Lei nº 12.431, a participação dos investidores institucionais registrou aumento significativo em 2018, contra o mesmo período de 2017, 52,3% contra 35,9%. As pessoas físicas, que até então representavam quase a metade do volume colocado, estimuladas sobretudo pela isenção do Imposto de Renda, tiveram sua parcela reduzida para 17,4% neste ano, até julho. Essa mudança está relacionada à uma operação de volume expressivo que influenciou a distribuição deste ativo, bem como as duas emissões realizadas sob o art. 1º da Lei. 

Em julho, o total emitido no mercado de capitais foi de R$16,9 bilhões, montante inferior aos R$ 25,9 bilhões registrados no mês anterior. Não foram registradas ofertas com instrumentos de renda variável pelo terceiro mês consecutivo e voltou-se a captar bônus no mercado externo no valor de R$ 1,9 bilhão.  Entre as emissões de renda fixa, observou-se um aumento nas emissões de debêntures, que correspondeu a 91% das emissões no mês - um volume emitido de R$ 15,3 bilhões contra R$ 11,1 bilhões em junho e R$ 13, 2 bilhões de julho do ano passado. Vale ressaltar que R$ 14,1 bilhões foram colocadas através da Instrução nº 476 e apenas duas operações ocorreram via Instr. nº 400, no valor de R$ 1,2 bilhão.

 

Grafico_SubscritoresDebentures.png

 

 

Entre o total de 22 operações com debêntures, os destaques foram as captações da OI, do segmento de Telecomunicações, que movimentou R$ 4,2 bilhões, seguida da Cromossomo Participações, da área de Clínica e Hospital, com um volume de R$ 2,9 bilhões. Apenas 2 operações foram emitidas via Instrução nº 400, ambas do setor de energia elétrica, Engie Brasil Energia, que captou R$ 747 milhões e a Transmissora Aliança de Energia Elétrica, com R$ 460 milhões. Já o volume emitido das debêntures de infraestrutura foi de R$ 1,4 bilhões, acima do mês anterior R$ 0,6 bilhões e abaixo do mesmo mês do ano passado R$ 2,5 bilhões.