No cenário externo, o adiamento da decisão do FED de reduzir o quantitative easing resultou na desvalorização do dólar em relação às moedas dos países emergentes e trouxe algum alívio à trajetória dos juros nesses mercados. A percepção de gradualismo da política monetária parece se reforçar com a escolha da nova presidente do FED, que se contrapõe à resistência política no congresso para a ampliação do teto da dívida pública americana.

No Brasil, a expectativa de baixo crescimento no 3º trimestre traz dúvidas quanto ao dinamismo do investimento em 2013, apesar do bom resultado do primeiro semestre. Esse cenário contribuiu para a revisão para baixo das projeções de inflação, mas não alterou a percepção de que o BC seguirá aumentando a Selic na próxima reunião do Copom.

Neste contexto, observou-se uma revisão nos preços dos títulos indexados de renda fixa e a retomada das captações externas com dívida. Na indústria de fundos de investimento, o destaque foi a performance dos fundos de ações, que refletiu a alta da bolsa em setembro.