Ativos têm valorização pelo segundo mês consecutivo / Companhias priorizam funding externo no trimestre
Em março, o fluxo de capitais continuou favorável aos emergentes. Os indicadores do mercado de trabalho dos EUA, ao reforçarem a expectativa de gradualismo na normalização da política monetária, contribuíram para este cenário.
Com a forte entrada de recursos no Brasil, o câmbio chegou a atingir, no início de abril, patamar inferior a R$ 2,20. Apesar disto, os impactos da alta dos preços de alimentos e a expectativa de correção dos administrados, em especial de energia elétrica, pioraram o balanço de riscos inflacionários. De toda forma, o baixo dinamismo econômico e os efeitos defasados da política monetária seguem alimentando expectativas de redução do aperto monetário.
No mercado financeiro, a menor volatilidade continuou a beneficiar, pelo segundo mês, o segmento de renda fixa e estimulou captações externas com títulos de dívida (US$ 9,7 bilhões). Contudo, os destaques foram o bom desempenho da bolsa, com valorização dos principais índices, e seus reflexos sobre os fundos de ações.