A piora no ambiente político, com desdobramentos da Operação Lava Jato e o aceite na Câmara dos Deputados do pedido do impeachment da presidente da República, tornou o cenário para 2016 mais desafiador do que o previsto.

No front econômico, a decisão de mais uma agência de rebaixar a nota de crédito brasileira culminou com a perda do grau e investimento, aumentando a volatilidade dos ativos. A sinalização na ata o Copom de uma eventual elevação o juros, por sua vez, realçou as contradições da política monetária ante a resiliência inflacionaria e a retração da economia.

No segmento de renda fixa, o ajuste nos preços dos ativos permanece volátil e segue o curso dos eventos políticos e econômicos. No mercado de capitais, o destaque são as ofertas de FIDC após três meses sem emissão. Na indústria de fundos, questões sazonais e de conjuntura resultaram em um expressivo resgate líquido.