No cenário externo, a confirmação de que o BCE comprará títulos de países que se submeteram a programa de ajuste, de mais flexibilização monetária nos EUA, e o novo pacote de estímulos a investimentos na China atenuaram o receio de uma desaceleração mais forte da economia mundial.

No Brasil, o fraco resultado do PIB no segundo trimestre contribuiu para a redução da projeção do crescimento no ano, mas não reverteu as expectativas de inflação mais alta. Não obstante, com a Selic a 7,5% e a ampliação dos estímulos fiscais e creditícios, a perspectiva é de um segundo semestre mais forte, ainda que o ritmo da retomada se mantenha incerto.

Os mercados refletiram a perspectiva do fim do ciclo de queda da Selic em ambiente de incertezas sobre a inflação, em que se ampliam os riscos na busca por maiores retornos. No segmento de renda fixa, a demanda crescente por títulos indexados se mantém como principal resposta a esse desafio.