Menor volatilidade favorece retornos em renda fixa / Captações seguem em compasso de espera
A percepção de que a redução dos estímulos monetários nos EUA será gradual e condicionada a sinais mais sólidos de recuperação da economia norte-americana diminuiu a forte volatilidade que vinha marcando os mercados financeiros internacionais desde maio.
Com isso, também se reduziu a instabilidade no mercado brasileiro, embora o câmbio tenha continuado bastante pressionado, levando o Banco Central a atuar fortemente para assegurar uma taxa em torno de R$ 2,30 no final de julho. Apesar da pressão cambial, o balanço inflacionário prospectivo tornou-se mais favorável em função da conjugação do viés de baixa dos preços de commodities, dos sinais de desaceleração do mercado de trabalho e da menor inflação no mês.
A menor volatilidade abriu espaço para ganhos em renda fixa, sobretudo em ativos com maior duration, e melhor rentabilidade na indústria de fundos. O mercado de capitais seguiu com foco em títulos de dívida, com destaque para a volta de emissões pela ICVM 400.