O baixo crescimento da Alemanha em 2012 (0,7%) e a valorização do euro reforçam a perspectiva do fraco dinamismo na Europa. Entretanto, a elevação do emprego nos EUA e sinais de recuperação na Ásia alimentam expectativas menos pessimistas para o dinamismo global.

Diante deste quadro, o governo brasileiro mantém o foco no crescimento econômico, em especial nos projetos de infraestrutura, mas sinaliza o fim do uso da política monetária como forma de estímulo. A preocupação com a inflação no curto prazo deve condicionar a opção de política econômica, a despeito da expectativa de menor pressão sobre os preços no 2º semestre. De qualquer forma, índices de expectativa da indústria sinalizam maior otimismo com relação à atividade econômica ao longo do ano.

Diante da maior certeza sobre o fim do ciclo de redução dos juros, parte do mercado corrigiu posições de ativos indexados, o que se refletiu na indústria de fundos. No mercado de capitais, as emissões de dívida se direcionaram para o mercado internacional.