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Relatório Macro

Comitê prevê juros de 8,5% para o final do ano

Na última reunião do Comitê de Acompanhamento Macroeconômico da ANBIMA, realizada em 26 de maio de 2017, os economistas avaliaram os possíveis efeitos da situação política sobre a economia. A despeito da volatilidade observada nos preços dos ativos na última semana, a maior parte dos analistas não acredita em mudanças na trajetória da meta da taxa Selic para o curto e médio prazos.

As expectativas do comitê não se alteraram em relação a abril, com as apostas indicando redução de 100 pontos base na próxima reunião do Copom e um ritmo mais gradual de queda no segundo semestre, com os juros situando-se em 8,50% a.a. no final deste ano. Há consenso no comitê de que a situação política deve ter um efeito deflacionário, pois compromete a confiança das empresas e famílias, com efeitos negativos para os investimentos e o consumo. Além disso, a manutenção do baixo dinamismo do nível de atividade – a previsão do PIB para 2017 foi revisada de 0,44% para 0,50% – e a trajetória descendente da inflação garantem a continuidade desta estratégia de política monetária.

Em relação às previsões de inflação, a mediana do IPCA para 2017 foi revisada de 4,10% para 4,0%. A maior parte das projeções concentrou-se no intervalo entre 3,5% e 4,0%, com 52% das estimativas. A mínima e a máxima previstas para 2017 foram de 3,50% e 4,33%, respectivamente.