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Boletim Renda Fixa

Perspectiva de queda dos juros valoriza carteira de títulos públicos

O IMA-Geral, índice da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) que reflete a variação dos títulos públicos, registrou em julho ganho de 2,34%. O destaque foi o IMA-B5+, que reflete as NTN-Bs com prazo acima de cinco anos, que registrou aumento de 4,67%, enquanto as de até cinco anos elevaram-se 2,85%.  A carteira das NTN-Bs, refletida pelo IMA-B, sofreu variação de 4,0%.

O IRF-M (títulos prefixados) apresentou retorno de 2,31%.  Os títulos de prazo acima de um ano, representados pelo IRF-M1+, e os de até um ano, expressos pelo IRF-M 1, avançaram 2,76% e 1,05%, respectivamente.  O IMA-S, que reflete a trajetória da carteira das LFTs (títulos pós-fixados) em mercado, valorizou 0,82%.grafico1.png As revisões para baixo da expectativa dos juros para 2017 diante dos resultados da inflação abaixo do esperado – em um contexto de fraca recuperação do nível de atividade, tornaram atrativas as taxas dos títulos existentes.  O Comitê de Acompanhamento Macroeconômico da ANBIMA (veja Boletim Macroeconômico aqui) reduziu de 8,5% para 8,0% a projeção da meta da Taxa Selic para o final do ano, porém, há uma participação relevante de apostas que indicam que os juros podem situar-se abaixo de 8,0% no final do ano.

A redução da taxa de juros para um dígito em julho remete ao período em que a meta da Taxa Selic se encontrava abaixo de 10% ao ano (2012/2013). Naquela ocasião, a taxa de crescimento anual do estoque de títulos privados foi superior a de títulos públicos -16,9% contra 5,8%, respectivamente.  Em 2017, porém, diante das incertezas do ambiente político e econômico, o estoque privado manteve-se praticamente estável (0,4%) contra 10,36% dos títulos do governo. Entre os principais títulos privados, com exceção dos CDBs, houve redução do estoque em relação ao final do ano passado, incluindo aqueles que contam com isenção fiscal.   grafico2.png