<img height="1" width="1" style="display:none" src="https://www.facebook.com/tr?id=1498912473470739&amp;ev=PageView&amp;noscript=1">
  • Empresas fiscalizadas.
  • Trabalhe Conosco.
  • Imprensa.
  • Fale Conosco.

Notícias

Em nova revisão, Comitê Macro corta para 1,6% estimativa do PIB de 2018

Em maio, previsão já havia passado de 3% para 2,4%. Economistas projetam manutenção da Selic a 6,5%

Nosso Comitê de Acompanhamento Macroeconômico revisou novamente para baixo a projeção do PIB (Produto Interno Bruto) de 2018, chegando a 1,6%. Na reunião anterior, em maio, o grupo de economistas já havia cortado a estimativa de 3% para 2,4% (foi a primeira sinalização de queda desde julho de 2017).

Confira as projeções do Relatório Macro.

Em relação aos juros, as expectativas são de que a Selic se mantenha em 6,5% até o fim deste ano. Entre as projeções dos diferentes membros do Comitê, a mínima e a máxima apuradas situaram-se entre 6,5% e 8,5%, o que indica dispersão das estimativas, como reflexo da piora do balanço de riscos da economia a partir de maio. Para o IPCA (Índices de Preços ao Consumidor Amplo) de 2018, a projeção aumentou de 3,6% para 3,9%.

“A greve dos caminhoneiros do mês passado piorou o sentimento em relação à economia. É de se esperar efeitos negativos na inflação e no crescimento do país, com uma piora nas condições do crédito para a economia”, afirma o presidente do Comitê Macro, Marcelo Carvalho. “O ambiente de maior incerteza antecipou o quadro de volatilidade que era esperado de alguma forma só para o segundo semestre, em função das eleições”, completa.

Receba o boletim e outras publicações gratuitamente em seu e-mail. Cadastre-se!

Mercado externo e dólar
O Comitê avalia movimentos distintos no cenário externo: enquanto os Estados Unidos estão com crescimento sustentado, melhora do mercado de trabalho e inflação ao redor da meta, o cenário para os países emergentes é menos favorável, com desvalorização das moedas domésticas, juros mais altos e menor liquidez. Já na Europa, a taxa de crescimento é aquém da esperada, o que deve reforçar o ritmo gradual do Banco Central Europeu no processo de normalização da política monetária.

Em relação à taxa de câmbio, o Comitê elevou a média da projeção para o fim deste ano de R$ 3,50, na última reunião, para R$ 3,63, o que corresponderia a desvalorização de 9,58% do real em 2018. Para o grupo de economistas, a desvalorização da moeda doméstica nas últimas semanas reflete não apenas a nova conjuntura externa como a piora na percepção de risco dos investidores em relação ao quadro econômico brasileiro.

 

Notícias relacionadas

Não foram encontrados resultados para esta consulta.