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Fusões e aquisições movimentam R$ 32,7 bilhões no primeiro semestre

Mais da metade dos negócios realizados no período envolveu aquisição de controle

Os anúncios de fusões e aquisições, OPAs (Ofertas Públicas de Aquisições de Ações) e reestruturações societárias somaram R$ 32,7 bilhões no primeiro semestre deste ano. De acordo com o Boletim ANBIMA de Fusões e Aquisições, o resultado representa recuo de 46,8% em relação ao volume atingido no mesmo período de 2016. A queda também foi verificada no número de operações: foram 44 até junho de 2017, quantidade 25,5% abaixo dos primeiros seis meses do ano passado (59).

Confira o Boletim de Fusões e Aquisições
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“Nossas estatísticas mostram que o segundo semestre é, historicamente, mais aquecido. Já temos, inclusive, operações anunciadas e outras em andamento que devem contribuir para essa tendência em 2017”, afirma Dimas Megna, coordenador do nosso Subcomitê de Fusões e Aquisições. Mais da metade (55,7%) dos negócios realizados no período teve como finalidade a aquisição de controle e movimentou R$ 18,22 bilhões. As atividades de incorporação registraram volume de R$ 12,05 bilhões, enquanto as de compra de participação minoritária chegaram a R$ 2,43 bilhões.

O semestre concentrou transações entre empresas nacionais: essas operações representaram 38,1% do total e levantaram R$ 12,5 bilhões. As transações de empresas estrangeiras comprando de empresas brasileiras se mantiveram em patamar elevado, com volume de R$ 8,3 bilhões (25,5%). Destaque para as participações das empresas asiáticas, europeias e norte-americanas, responsáveis por 50,5%, 27,6% e 21,9% das aquisições, respectivamente.

Entre as operações do semestre que tiveram maior volume estão a incorporação da Valepar pela Vale, que movimentou R$ 7,4 bilhões, a venda da CSA (Companhia Siderúrgica do Atlântico) pela ThyssenKrupp para a Ternium, com volume de R$ 4,6 bilhões, e a compra da Brasil Kirin pela Heineken, de quase R$ 4 bilhões. Apenas 15,9% das operações do período, contudo, foram superiores a R$ 1 bilhão. A maior parte dos anúncios do semestre (43,2%) foi concentrada em transações com volume inferior a R$ 100 milhões.

Quanto aos setores que lideraram os anúncios de fusões e aquisições no primeiro semestre de 2017, destaque para mineração, com 22,5% do volume total, seguido pelos segmentos de alimentos e bebidas (19%) e de metalurgia e siderurgia (16,9%). As empresas de assistência médica e produtos farmacêuticos registraram o maior número de negócios: 20,5% das operações do período.

 

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