Instituições financeiras podem aderir às regras do Código Global de Câmbio
Documento traz recomendações de conduta para os participantes desse mercado
Iniciativa de diversos bancos centrais ao redor do mundo, o Código Global de Câmbio – FX Global Code reúne recomendações para a conduta de participantes desse mercado. A adesão é voluntária, mas também é estimulada por bancos centrais por meio de sua própria adesão: eles atuam de acordo com as práticas do documento e incentivam as empresas com as quais interagem neste segmento a fazerem o mesmo. No Brasil, o Banco Central aderiu ao código em novembro de 2017, além de outras três instituições financeiras desde então.
Veja as adesões ao GFXC realizadas no Brasil.
Confira também as entidades internacionais que funcionam como registros públicos em seus mercados, para fins da adesão ao Código.
As instituições podem formalizar a adesão por meio do preenchimento, assinatura e envio, ao Banco Central, de termo de compromisso – pode ser usada a versão original em inglês ou em português. Isso significa que a instituição reconhece o código como fonte de melhores práticas para o mercado e compromete-se em atuar no mercado de câmbio de acordo com o documento. O termo assinado deve ser enviado para o e-mail ccmcb@bcb.gov.br. O BC informa a adesão publicamente em seu site.
Quem discute o Código Global?
No Brasil, o Comitê Consultivo do Mercado de Câmbio Brasileiro vem discutindo o Código Global. Na ANBIMA, a discussão sobre entendimentos e dúvidas sobre o documento acontece em um grupo organizado pelo Subcomitê de Derivativos. Mais informações podem ser obtidas com Patrícia Menandro e com Anna Jimenez.