Os clientes do segmento de private banking aplicaram R$ 892,3 bilhões no primeiro semestre de 2017. É um crescimento de 7,3% em comparação ao final ano passado, quando o montante ficou em R$ 831,6 bilhões. De acordo com as Estatísticas de Private Banking divulgadas quinta, 10, são 115 mil investidores.

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João Albino, presidente do Comitê de Private Banking, comenta que o número de clientes permanece estável em relação aos períodos anteriores. Por isso, “o avanço no patrimônio líquido do segmento no período decorre de novos aportes, além da valorização dos ativos que já estavam nas carteiras”, explica.

Os fundos de investimento tiveram destaque na composição das carteiras, com participação de 46,6% e saldo de R$ 416 bilhões. O valor é 13,3% maior em relação a dezembro de 2016. “O cenário de queda de juros, que estimula a diversificação, e a boa performance dos multimercados favoreceram os ingressos nesse tipo de fundo no primeiro semestre”, completa Albino.

As aplicações em Previdência Aberta cresceram 13,6% no primeiro semestre, para R$ 85,5 bilhões, e representam 9,6% do portfólio do private. Os investimentos em ações e demais ativos de renda variável cresceram 7,4% na comparação a dezembro do ano passado, atingindo R$ 112,5 bilhões. Os títulos de renda fixa (papéis públicos, debêntures, entre outros) reduziram 3% nos aportes, para R$ 272,2 bilhões, mas a participação total nas carteiras se mantém alta, em 33,8%.

Atendimento e certificação

Entre os profissionais que atuam no segmento de private banking, 81,4% possuem a certificação CFP (Certified Financial Planner), quantidade que está acima da média de 75% exigida pela Associação às instituições. “O número de certificados cresce a cada ano, refletindo em atendimento cada vez mais completo e qualificado aos clientes”, afirma João Albino.