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Nova diretoria da CNF focará nas reformas propostas pelo governo

“Estamos sempre em busca de consenso”, fala presidente-executivo da entidade, José Ricardo Alves

ze ricardo cnf.JPGA CNF (Confederação Nacional das Instituições Financeiras) tem nova diretoria desde o início de abril. A entidade, cuja missão é defender os interesses das instituições financeiras e tem a ANBIMA como uma de suas associadas, terá duas grandes prioridades durante o mandato do novo corpo diretivo, que vai até 2020. Uma delas será apoiar ativamente as reformas que estão acontecendo no país. “Apoiar não é concordar com tudo, mas auxiliar na construção e no aperfeiçoamento de propostas positivas para o Brasil”, conta José Ricardo Alves, presidente-executivo da confederação. Saiba mais sobre a atuação da CNF na entrevista concedida ao Informativo ANBIMA.
 
Quais as principais pautas da nova diretoria?
 
Temos inúmeras, mas vou citar as duas mais importantes. Uma delas é para fora, isto é, a favor das instituições que representamos: apoiar as reformas do governo. Quando eu digo apoiar, não é concordar com tudo, mas auxiliar na construção e no aperfeiçoamento de propostas positivas para o Brasil. Como uma entidade que provê informações para o mercado, podemos contribuir com a realização de estudos, com ideias, subsídios, entre outros. Nosso foco é sempre ter um ambiente de negócios saudável. É uma briga construtiva. A outra prioridade é relacionada à equipe interna da CNF e o tema é compliance. Estamos fazendo o mapeamento de todos os crimes e infrações que os funcionários estão sujeitos, muitas vezes sem saber. Com esse levantamento em mãos, podemos orientar nossas ações com a finalidade de garantir um ambiente cada vez mais seguro.
 
Um dos instrumentos de defesa de interesses dos associados é a Agenda do Setor Financeiro. Qual é seu objetivo?
 
A agenda é nosso cartão de visita e traz o posicionamento com relação a 23 grandes áreas e 237 subtemas. Ela orienta nossas ações ao longo do ano. Lembrando que não inclui questões sub judice. É o plano geral de jogo, não tem relevo, tudo está no mesmo plano. Além disto, é dinâmica, à medida que assuntos vão sendo resolvidos e outros surgem, atualizamos a agenda do ano. Nossas discussões estão sempre em ebulição.

Confira a íntegra da Agenda do Setor Financeiro
 
Como a agenda é construída?
 
Em janeiro, durante o recesso do Congresso e dos Tribunais Superiores, a CNF fecha as portas para trabalhar exclusivamente na elaboração da agenda. Fazemos um primeiro rascunho e circulamos entre os associados. Com relação aos temas mais polêmicos, promovemos mesas-redondas para entender os anseios dos associados. Buscamos sempre chegar num consenso. Sem ele não temos proposta. Depois da conclusão da agenda, ela é distribuída para autoridades ligadas ao tema, incluindo o primeiro escalão do Banco Central, todos os ministros do Supremo e do Superior Tribunal de Justiça, todos os deputados federais e senadores, todos os ministros de estado, entre outros. São 2,5 mil exemplares.
 
Como o atual cenário político e econômico impacta o trabalho da CNF?
 
Impacta a nossa maneira de atuar: se vamos resistir ou nos mover. Isto é, se teremos uma postura reativa ou se há espaço para uma postura positiva. Isso não tem a ver com a composição do governo; tem a ver com as questões tratadas, os temas em pauta.
 
Entenda a CNF
A CNF tem três eixos de atividades: representação, negociação e informação.
 
Representação
Pode acontecer de duas formas: formalmente e informalmente. A primeira maneira consiste na participação da confederação em diversos órgãos do governo com autorização, “oficializada”, como diz Alves. Atualmente são 168 grupos entre comitês, comissões, conselhos. A forma informal acontece nos corredores, nos almoços por meio do reconhecimento que a entidade tem no mercado. As pessoas circulam com o “carimbo” da CNF.
 
Informação

“Produzimos muito conteúdo de interesse dos nossos associados”, conta Alves. Ele cita três publicações mais famosas: o Informe CNF, que propõe um aprofundamento em uma questão atual; o Boletim Observatório, que escolhe um assunto e projeta diversos cenários para ele; e o Consulta CNF, que traz uma provocação ao setor com relação a um tema atual. Todas são exclusivas aos associados. Além disso, há boletins específicos, de periodicidades variadas, que tratam de questões jurídicas, tributárias, novas proposições no Congresso, crédito imobiliário, questões trabalhistas, entre outros. Ao todo, são 12 informativos.
 
Negociação
É o corpo a corpo, o que acontece no dia a dia. “Temos prerrogativas, com amparo legal, nos tribunais, no governo, no Congresso e estamos sempre aumentando esses canais. É um exercício constante de credibilidade”, explica o presidente da CNF. A entidade tem respaldo legal para apresentar emendas, pareceres, entre outros documentos.
 
Como é eleita a diretoria da CNF
Os mandatos da diretoria são de três anos. A eleição começa pelo Conselho de Representantes. Fazem parte dele nove membros natos, isto é, os presidentes das instituições associadas são eleitos automaticamente. Os outros três são indicados pelos nove e devem ser profissionais seniores das instituições associadas. Eles elegem o presidente, que é o porta-voz da CNF, aquele que vai ser o rosto da entidade, levar as pautas ao Supremo e reunir-se com ministros. Desde 1º de abril, Sérgio Rial, presidente do Santander, ocupa esse cargo.

Confira a nova diretoria no site da confederação
​​​​​​ANBIMA ocupa a vice-presidência da CNF

 
Na sequência, é eleita a diretoria, com número de assentos sempre igual ao número de instituições associadas. Por último, esse grupo elege o Conselho Fiscal, composto por três membros e três suplentes.


 

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