No primeiro semestre, as debêntures incentivadas – emitidas por meio da Lei 12.431, que concede isenção fiscal aos investidores pessoa física – representaram 36% de todo o volume negociado no mercado secundário de debêntures. O volume passou de R$ 4 bilhões, no primeiro semestre de 2017, para R$ 8,7 bilhões no mesmo período de 2018, o que representa crescimento de 116%.

Em relação ao número de operações, as debêntures incentivadas tiveram alta de 62%. Os negócios passaram de 30,5 mil, de janeiro a junho do ano passado, para 49,5 mil nos primeiros seis meses de 2018.

Um dos principais atrativos desses papéis – além de serem mais procurados por conta da redução da taxa de juros e da consequente necessidade de diversificação das carteiras – é a isenção fiscal para as pessoas físicas. O benefício favoreceu a pulverização das debêntures incentivadas, reduziu o custo de negócios e criou demanda para novas emissões.