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O mundo precisa estar preparado para uma economia de baixo carbono

Em meio a novo cenário, painel sobre sustentabilidade discute a necessidade de mensurar informações financeiras relacionadas a riscos climáticos e divulgá-las aos investidores

As mudanças climáticas alteram a matriz de riscos das organizações e isso deve ser observado de perto pelas empresas e pelos investidores na hora de avaliarem seus negócios. “Precisamos estar preparados para uma economia de baixo carbono, minimizando riscos físicos e de transição”, afirmou Denise Pavarina, diretora executiva do Bradesco e membro do Conselho de Administração da B3. Ela moderou painel sobre sustentabilidade no Congresso Brasileiro de Mercado de Capitais realizado nesta terça-feira (4), em São Paulo.

Para Denise, é necessário atuar fortemente na governança, com um planejamento estratégico eficaz, gerenciamento de riscos eficiente e métricas capazes de medir esses resultados para apontar caminhos. Ela reforçou a importância de iniciativas como a força-tarefa, estabelecida pelo FSB (Financial Stability Board), para a divulgação de informações financeiras relacionadas a riscos climáticos.

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Carlos André, da ANBIMA e da BB DTVM, Luis Osorio, da Vale, e Denise Pavarina, do Bradesco e conselheira da B3

Luis Osorio, da Vale, compartilha da mesma opinião: “é importante termos métricas capazes de nos levar aos lugares certos. O que você não mede, você não gerencia”, afirmou. Mas os esforços para avançar, quando o assunto é sustentabilidade, não param por aí. É preciso também comunicar esses resultados. “Só assim nosso consumidor final, o investidor, terá condições de avaliar esse trabalho”, afirmou Carlos André, da BB DTVM e vice-presidente da ANBIMA, que também participou da mesa-redonda.

Atualmente, existem 1.087 fundos que levam em conta os aspectos ASG (ambientais, sociais e de governança) na análise de suas carteiras de investimento. Destes, 56 estão diretamente ligados a questões relativas a mudanças climáticas. Osorio reforçou ainda alguns fatores predonderantes para os investidores. “O mercado quer sustentabilidade e previsibilidade”, disse.

Para Carlos André, discutir sustentabilidade em um congresso sobre o mercado de capitais demonstra a relevância do tema envolvendo empresas que buscam no mercado um meio de levantar recursos. Ele destacou a relevância de aspectos de governança, ambientais e sociais serem considerados na hora de avaliar o apetite por investimentos, sejam eles em equities ou renda fixa.

 

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