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Projeção do Comitê Macroeconômico está em linha com decisão do Copom

Comitê de Política Monetária reduziu taxa Selic 0,75 ponto percentual

Na quarta-feira, dia 22, o Copom (Comitê de Política Monetária) reduziu a taxa Selic em 0,75 ponto percentual, levando o indicador de 13% para 12,25%. A queda já era esperada pelo nosso Comitê de Acompanhamento Macroeconômico, grupo que reúne 25 economistas-chefes de instituições associadas que se reúnem a cada 45 dias para analisar os cenários macroeconômicos nacional e internacional. Para o fim de 2017, a previsão é que os juros se situem em 9,25%, o que corresponderia a um ajuste de 4,5 pontos percentuais no ano.  O resumo das discussões do comitê está no Relatório Macroeconômico.

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Confira vídeo do debate de membros do Comitê Macro na TV Folha:

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Quanto às estimativas para a meta de inflação em 2019, que será anunciada pelo governo no próximo mês de julho, alguns economistas acreditam em redução, o que poderia melhorar as expectativas para a inflação no longo prazo e criar espaço para um outro ciclo de corte de juros. Para o comitê, a tendência é de que inflação não seja o grande desafio da economia brasileira neste ano: a mediana do IPCA para 2017 foi revisada de 4,72% para 4,49% em relação a janeiro.

Cenário externo e dólar

As estimativas em relação à taxa de câmbio indicam que o real poderá sofrer novas valorizações, que contribuiriam para a melhora do balanço de riscos inflacionários, tornando mais desafiador o cenário para as exportações brasileiras. Para o fim deste ano, a mediana das projeções dos economistas para a taxa de câmbio passou de R$ 3,45, da reunião anterior, para R$ 3,35. A maioria das projeções concentrou-se no intervalo entre R$ 3,30 e R$ 3,50.

Para o comitê, a avaliação do cenário externo é de que a expansão da demanda chinesa, o menor preço do petróleo em relação aos anos anteriores e o reforço das políticas expansionistas após os eventos Brexit e Trump têm contribuído para um ambiente mais construtivo e favorável ao crescimento nos Estados Unidos, Europa e China.

PIB
O comitê mantêm a percepção de baixo dinamismo da economia e perspectiva de fraco crescimento. A mediana de previsão para o PIB no quarto trimestre de 2016, ainda não divulgado, é de retração de 0,50%. Se confirmada, deverá afetar negativamente o resultado dos meses seguintes em função do “carrego estatístico”.

Para o primeiro trimestre de 2017, a estimativa do grupo é de crescimento de 0,20%. A mediana da projeção do PIB para o ano manteve-se em aumento de 0,50%, a mesma que havia sido apurada em janeiro. Dentre as estimativas do comitê, não foi registrada nenhuma previsão de crescimento negativo, com a mínima e a máxima situando-se entre 0,0% e 1,3%.

 

 

 

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