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Provas da CPA-20 crescem com busca dos profissionais por certificações mais completas

Instituições demandam maior qualificação no atendimento para todos os clientes

Os profissionais têm buscado certificações mais completas, como a CPA-20 (Certificação Profissional ANBIMA – série 20), para valorizar o currículo. “É natural que as pessoas que atuam no mercado queiram evoluir nas suas carreiras e a certificação é um caminho para isso”, comenta Ana Leoni, nossa superintendente de Educação e Informações Técnicas. O caminho natural, até então, era a procura inicial pela da CPA-10 (Certificação Profissional ANBIMA – série 10), considerada a porta de entrada para quem quer trabalhar no mercado financeiro.

A procura se refletiu em um movimento histórico: pela primeira vez desde o lançamento das certificações, em 2002, o número de exames da CPA-20 foi maior que da CPA-10. O movimento foi percebido de novembro de 2017 a janeiro deste ano. Além disso, a quantidade de provas da CPA-20 tem crescido ano a ano. Em 2015, em relação à CPA-10, elas foram 29% das provas; 31% em 2016 e, em 2017, chegaram a 43%.

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Instituições querem profissionais mais qualificados

Esse movimento também se dá por parte das instituições, que têm demandado certificações mais completas mesmo quando a ocupação do profissional exige uma qualificação mais básica. “O mercado entende que a certificação tem um papel importante na formação do profissional.”, comenta Ana Leoni.

Um exemplo é a Caixa, que passou a exigir a CPA-20 para todos os gerentes de contas das agências, independente do segmento em que atuam, contou Alenir Romanello, nossa diretora e diretora-executiva de Gestão de Recursos de Ativos de Terceiros do banco. Ela conta que a Caixa tem cerca de 8 mil gerentes e que houve um prazo para adaptação para que os profissionais pudessem se preparar e conseguir a certificação.

Impactos positivos: qualificação e mais negócios

Alenir vê benefícios para todos. Ela explica que, com a mudança, os clientes são atendidos por profissionais mais preparados para oferecer produtos adequados ao perfil de investidor. “Para nossos funcionários, a medida facilita a movimentação dos gerentes entre unidades e segmentos, já que uniformiza a qualificação e antecipa a preparação daqueles que querem atuar em segmentos que requerem a certificação avançada”, explica. Ela acrescenta que, para o banco, a medida tende a se reverter em mais negócios e maior receita de prestação de serviços.

A mudança não impactou apenas com os gerentes da Caixa. É notável um interesse crescente de outros funcionários pela capacitação em investimentos e muitas áreas do banco passaram a estimular a preparação para a CPA-20 mesmo quando não há atendimento direto de investidores. “Acreditamos que a certificação oferece uma melhor compreensão do mercado de investimentos e impacta positivamente a atuação dos funcionários, seja em uma agência, em áreas de suporte ou na matriz”, afirma.

Cenário econômico

A queda da taxa básica de juros também motivou a decisão do banco. “O atual momento da economia mostra uma tendência de procura por produtos sofisticados. Com isso, surge a necessidade de ter um corpo de gerentes mais capacitado para entender a necessidade dos investidores e propor a melhor solução de investimentos”, analisa Alenir. 

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