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Varejo: saldo de aplicações em fundos cresce 17,1%

Aumento contrasta com a saída de recursos da poupança

As aplicações em fundos de investimento tiveram alta de 17,1% entre os clientes de varejo, com um montante de R$ 376 bilhões no acumulado dos nove primeiros meses do ano em relação ao final de 2015, quando foram atingidos R$ 321 bilhões. O número de clientes cresceu 2,5% na mesma base de comparação. Os dados são do Relatório Consolidado de Varejo do terceiro trimestre.

O destaque fica para o saldo dos fundos de Renda Fixa, que totalizou R$ 334,1 bilhões ao final deste mês de setembro, ante os R$ 286 bilhões de dezembro de 2015. O aumento verificado no período foi de 16,8%.

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Na contramão, a poupança mantém a trajetória de queda dos últimos trimestres. O saldo dos clientes que possuem aplicações acima de R$ 100 recuou 2,5%, passando de R$ 603,5 bilhões em dezembro de 2015 para R$ 588,5 bilhões em setembro deste ano. O número total de investidores em poupança recuou 10,1% no período, de 62,2 milhões para 55,9 milhões de CPFs.

Títulos e valores mobiliários

O saldo de aplicações em títulos e valores mobiliários cresceu 7,1%, passando de R$ 454,7 bilhões no consolidado de 2015 para R$ 487 bilhões ao final dos nove primeiros meses do ano. O número de clientes recuou 0,7% na mesma comparação.

Entre os destaques está o crescimento de 46,9% do saldo do Tesouro Direto, que subiu de R$ 12,2 bilhões em dezembro do ano passado para R$ 18 bilhões em setembro de 2016. Os CDBs (Certificados de Depósito Bancário) cresceram 6,2%, saindo de R$ 127,1 bilhões para R$ 135 bilhões no mesmo período.

O saldo das letras de crédito manteve estabilidade: crescimento de 3% nas LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e recuo de 0,2% nas LCAs (Letras de Crédito Agrícola).

Por segmento

O balanço total do setor de varejo mostra alta de 5,2% nas aplicações deste ano, até setembro, somando R$ 1,5 trilhão. O número de clientes, entretanto, recuou 8,7% como reflexo da saída dos investidores da poupança.

Na divisão por segmento, o varejo de alta renda registrou os melhores resultados. O número de clientes cresceu 6,4%. Junto ao aumento da rentabilidade, esse fato se refletiu em alta de 12,8% no saldo de investimentos, passando de R$ 558,8 milhões em dezembro de 2015 para R$ 630,3 milhões em setembro deste ano.

Já o varejo tradicional foi o mais influenciado pela queda da poupança. O saldo do segmento cresceu apenas 0,1%, de R$ 820,4 bilhões no ano passado para R$ 821,2 bilhões no acumulado de 2016. O número de clientes sofreu recuo de 9,8%, de 66,6 milhões em dezembro passado para 60 milhões em setembro de 2016.

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