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Volume de debêntures bate recorde histórico

Captação foi de R$ 108,5 bilhões, com alta de 98% na comparação com janeiro a setembro de 2017

 

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As debêntures registraram o maior volume de emissões da história, respondendo por metade de toda a captação do mercado. De acordo com o nosso Boletim de Mercado de Capitais, o volume destes papéis alcançou R$ 108,5 bilhões, com crescimento de 98% na comparação com janeiro a setembro de 2017, e o número de operações passou de 167 para 203. Desse total, 15% foram emissões de debêntures incentivadas (ativos emitidos com base na Lei 12.431), chegando ao patamar de R$ 15,8 bilhões, com alta de quase 200%.

O volume das ofertas públicas de todo mercado chegou a R$ 217,4 bilhões e já é recorde: supera a média de R$ 177,6 bilhões para o período nos últimos sete anos. O número de operações, no entanto, é um pouco inferior a 2017, com 548 contra 594.

“Apesar do período eleitoral, o mercado de capitais funcionou com bastante dinamismo e registrou o melhor desempenho nas ofertas de renda fixa na comparação com últimos três anos com eleições (2006, 2010 e 2014)”, afirma José Eduardo Laloni, nosso vice-presidente.

Houve também crescimento no volume de ofertas públicas de notas promissórias (R$ 23,7 bilhões), fundos imobiliários (R$ 9,9 bilhões), letras financeiras (R$ 5,2 bilhões). As altas foram de 26%, 77% e 158%, respectivamente.

Renda variável

As incertezas de um ano eleitoral impactaram negativamente as ofertas de renda variável. O volume total de ações foi de R$ 6,9 bilhões com queda de 77% na comparação com o mesmo período do ano anterior. A expectativa é que as empresas acessem o mercado após segundo turno da eleição presidencial. “Há várias emissões ‘represadas’ esperando um ambiente mais propício para irem a mercado” diz Laloni.

Captações externas

Os resultados das captações externas ficaram abaixo da média dos últimos sete anos, totalizando US$ 14,4 bilhões. Além do cenário eleitoral, que provocou a volatilidade do dólar, as operações foram impactadas pela elevação das taxas de juros internacionais e pela retração do investidor estrangeiro aos países emergentes.

“Quando o mercado doméstico está funcionando bem, com profundidade em prazo e em volume, como é o caso, o mercado externo passa a ser mais uma boa alternativa para as empresas decidirem qual será sua política de tomada de recursos”, explica Laloni.

 

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