O texto do novo Código de Distribuição foi apresentado em dois eventos, um no Rio, no dia 30 de outubro, e outro em São Paulo, no dia 31, que juntos reuniram mais de 70 pessoas.

Evento em São Paulo aconteceu na última terça-feira, dia 31.

O documento que substituirá os atuais códigos de Private Banking e de Varejo é resultado de um trabalho que envolveu 23 reuniões ao longo de um ano. O Código de Distribuição nasce orientado à autorregulação das atividades e da conduta dos profissionais, e não mais focado em segmentos, como aqueles atualmente em vigor.

Leia matéria completa sobre o Código de Distribuição no Informativo ANBIMA de outubro

Bruno Stein, coordenador do grupo de trabalho que elaborou o código, detalhou a estrutura do novo documento, destacando a importância da discussão da distribuição de investimentos em um cenário de avanços nos novos modelos de negócios e evoluções tecnológicas.

Ele explica que o documento traz muitos conceitos, mas que, de modo geral, as políticas são apresentadas de maneira genérica. “O nosso objetivo não foi criar listas exaustivas de regras e sim estabelecer requisitos mínimos para que as instituições implementem e mantenham políticas e procedimentos relacionados a essa atividade”, afirma Stein. De acordo com ele, as principais novidades do código estão voltadas para contratação de terceiros, suitability e publicidade.

Além disso, segundo Maria Eugênia Lopez, vice-presidente do nosso Comitê de Private Banking, o novo código buscou dar mais clareza às especificidades inerentes a atividade de Private e aumentar a abrangência das instituições que prestam o serviço. Ela destacou ainda a importância de uma estrutura mais robusta e qualificada para o desempenho desse serviço.

Coordenada pelos comitês de Private Banking e de Distribuição de Produtos no Varejo, a reestruturação, além de atribuir foco na conduta das atividades, também previa eliminar sobreposições e buscar oportunidades de avanços na autorregulação.

Patrícia Herculano, nossa superintendente de Representação Institucional, explica que a minuta seguirá para a aprovação da Diretoria agora em novembro. “A partir daí, abriremos o processo de audiência pública para coletar as impressões de quem ainda não esteve envolvido diretamente na elaboração do texto para que o Código seja lançado no primeiro trimestre de 2018”, completa.