<iframesrc=" ns.html?id="GTM-MZDVZ6&quot;" height="0" width="0" style="display:none;visibility:hidden"> Com recorde de R$ 5 trilhões sob gestão, fundos de investimento têm captação líquida de R$ 130,8 bilhões no primeiro semestre de 2019 – ANBIMA

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Com recorde de R$ 5 trilhões sob gestão, fundos de investimento têm captação líquida de R$ 130,8 bilhões no primeiro semestre de 2019

Após bater o recorde de R$ 5 trilhões sob gestão em junho, a indústria brasileira de fundos de investimento encerrou o primeiro semestre do ano com captação líquida de R$ 130,8 bilhões. De acordo com a ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), o resultado representa avanço de 186,5% em relação ao mesmo intervalo de 2018, quando os ingressos líquidos chegaram a R$ 45,6 bilhões.

Os fundos de ações são o destaque do período, com captação líquida de R$ 23,5 bilhões, 16,1% acima do primeiro semestre do ano passado. Em volume, os FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) lideraram as entradas líquidas até junho, com R$ 54,1 bilhões, porém a alta é marcada pelo movimento pontual de um produto da classe. O mesmo acontece nos fundos de renda fixa, que reverteram os resgates líquidos de R$ 11,8 bilhões no primeiro semestre de 2018, para um saldo positivo de R$ 13,4 bilhões neste ano, a partir de transações concentradas em apenas alguns produtos.

“O movimento de alta dos fundos de ações reflete uma tendência do mercado em 2019. Os investidores têm buscado esses produtos para a diversificação de seus portfólios”, afirma Carlos André, vice-presidente da ANBIMA.

Entre os multimercados a captação líquida acumulada no ano caiu 47,8% em relação ao mesmo período de 2018, passando de R$ 33,8 bilhões para R$ 17,6 bilhões. Já os fundos de previdência atingiram R$ 15,3 bilhões.

No total do semestre, as rentabilidades dos fundos foram impactadas pela confiança dos agentes econômicos quanto à aprovação da reforma da previdência e à expectativa de novo corte nos juros. Os fundos de ações proporcionaram os maiores ganhos aos investidores no período: média de 20,48% no tipo Investimento no Exterior (que deve dedicar parcela superior a 40% do PL a ativos financeiros no exterior) e de 17,97% no Índice Ativo (cuja gestão tem o objetivo de superar o benchmark, como o Ibovespa).

Na renda fixa, os tipos Duração Alta Soberano (que investe somente em títulos públicos federais com prazos maiores) e Duração Alta Grau de Investimento (que investe, no mínimo, 80% da carteira em títulos públicos federais com prazos maiores), tiveram rentabilidades médias de 11,49% e de 7,61%, respectivamente. Já nos Multimercados, tipo Macro (que realiza operações com estratégias baseadas em cenários macroeconômicos de médio e longo prazos) teve retorno médio de 6,26% entre janeiro e junho.

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