<iframesrc=" ns.html?id="GTM-MZDVZ6&quot;" height="0" width="0" style="display:none;visibility:hidden"> Fundos de ações fecham agosto com resgates negativos de R$ 176,1 milhões – ANBIMA

Imprensa

Fundos de ações fecham agosto com resgates negativos de R$ 176,1 milhões

 

Em agosto, os fundos de ações tiveram resgates negativos de R$ 176,1 milhões, segundo dados da ANBIMA (Associação Brasileiras das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).  O resultado foi influenciado pelo desempenho do Ibovespa no mês, que teve perda de 2,48%. A indústria de fundos teve captação líquida positiva de R$ 38 bilhões – diferença entre R$ 903,8 bilhões de aportes e R$ 865,8 bilhões de resgates.

Dos 12 tipos de fundos de ações segmentados pela ANBIMA, sete encerraram agosto no negativo. O tipo ações investimento no exterior (permite aplicação de mais de 40% da carteira em ativos no exterior), que vinha performando bem, teve captação líquida positiva de R$ 8,2 milhões – em julho, o saldo líquido foi de R$ 6,2 bilhões.

“Os fundos de ações têm demonstrado bons resultados em 2021. Mesmo com as quedas do Ibovespa, eles somam R$ 9,2 bilhões de captação líquida positiva em 2021 e o patrimônio líquido representa 10% de toda indústria de fundos”, explica Pedro Rudge, diretor da ANBIMA.

Em agosto, os fundos de renda fixa tiveram a melhor performance da indústria, com captação líquida positiva de R$ 41 bilhões – por enquanto a maior do ano. Um único aporte de R$ 37 bilhões contribuiu com o resultado. Segundo Rudge, a tendência é que esses fundos ganhem mais destaque nos próximos meses. “Com a expectativa da alta de Selic, é natural uma maior busca dos investidores pelos fundos de renda fixa”, afirma.

Os ETFs (Exchange Traded Funds) tiveram a maior captação líquida da classe do ano: R$ 2,5 bilhões. O desempenho desses fundos vem acompanhado de maior interesse dos investidores. De janeiro a julho, o número de contas de ETFs saltou 56%, totalizando 562 mil para 47 fundos disponíveis no mercado.

Rentabilidades

Os fundos multimercado estratégia específica (focam em riscos específicos, por exemplo, commodities, futuro de índice etc.) tiveram a melhor rentabilidade em agosto: 0,73%. Na classe de renda fixa, o destaque foi o duração baixa crédito livre (aplica em ativos de renda fixa e pode manter mais de 20% da carteira em títulos de médio e alto risco) com 0,58%. Todos os fundos de ações fecharam no negativo, exceto o tipo ações setoriais (investe em empresas de um mesmo setor), que encerrou com 0,04%.

Confira os resultados completos.