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Decisão de investimento dos gestores passa por análise de riscos socioambientais

Pesquisa constata que a prática é mais disseminada entre instituições de grande porte

Os critérios de sustentabilidade – que incluem aspectos ambientais, sociais e de governança corporativa, conhecidos como integração ASG - já estão presentes no momento de decisão de investimento para boa parte das gestoras de fundos. A prática é mais disseminada entre as instituições de grande porte e concentra-se nos ativos de renda variável. Os dados fazem parte da pesquisa que realizamos para medir o engajamento das assets em relação à sustentabilidade quando avaliam riscos e oportunidades para seus investimentos.

O levantamento ouviu 69 instituições de diferentes portes. Este universo responde por 77,2% do patrimônio líquido sob gestão no país. A pesquisa mostrou que 70% dos respondentes utilizam algum critério ASG no processo de avaliação de investimento.

O levantamento foi coordenado pelo Grupo de Trabalho sobre Sustentabilidade, que reúne gestoras associadas à ANBIMA e signatárias ao PRI - Princípios para o Investimento Responsável. O objetivo do grupo é incentivar o debate e coordenar iniciativas para o engajamento e a disseminação de boas práticas relativas ao tratamento de questões ASG no segmento de gestão.

Com este propósito, realizamos nesta quinta-feira um workshop para apresentar os resultados da pesquisa e para debater o engajamento da indústria de gestão de recursos nas questões relacionadas à sustentabilidade.

A coordenadora do Grupo de Trabalho de Sustentabilidade, Luciane Ribeiro, detalhou as conclusões da pesquisa e ressaltou a necessidade de o tema estar inserido na cultura das instituições. “É importante que ocorra a decisão estratégica de colocar na pauta os temas relacionados à sustentabilidade”, disse.

 

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Os resultados mostram que as instituições possuem níveis diferentes de maturidade com relação aos critérios ASG. Mesmo entre as assets que consideram essas questões, a análise não envolve todos os ativos geridos por elas. Mais da metade das instituições informa que os ativos analisados não chegam a 20% do patrimônio líquido sob gestão; e pouco mais de 21% da amostra indica ter mais de 50% do patrimônio em ativos para os quais são considerados critérios ASG na análise de risco. “Precisamos refletir sobre esses temas e mostrar que a incorporação dos critérios ASG não é apenas uma questão de investir ou não investir [em um ativo]. É uma questão relativa ao nosso dever fiduciário como gestores”, disse Beny Schinazi, da Pragma Patrimônio, que participou do debate ao lado de representantes das assets do Santander e do Itaú. O debate foi mediado pela jornalista Denyse Godoy, da Bloomberg.

“O compromisso em adotar e mensurar os impactos precisa estar na cultura da instituição. É importante que o alto escalão esteja engajado”, disse Tatiana Grecco, do Itaú. 

A pesquisa mostrou, também, que a maior parte dos ativos analisados é de renda variável, correspondendo a 42%. Na sequência aparecem os de renda fixa corporativa (26%), de private equity (22%), títulos públicos (6%) e outros (4%), que englobam, principalmente, classes de ativos ligados aos setores florestal e imobiliário. “Um dos nossos desafios é disseminar a visão de que a adoção dos critérios ASG não é apenas importante do ponto de vista de monitorar e mensurar riscos, mas também de explicitar oportunidades relevantes”, destacou Luzia Hirata, do Santander. 

Para acompanhar a evolução do tema, o grupo de trabalho planeja atualizar a pesquisa a cada dois anos. Os principais resultados do levantamento podem ser conferidos no Relatório de Sustentabilidade.

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