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ANBIMA Summit: internacionalização dos investimentos é ainda mais importante em mercados emergentes

Diversificação geográfica otimiza portfólios, diz Scheherazade Rehman, da Universidade de George Washington

A diversificação dos investimentos entre países, indústrias, companhias e moedas traz como principal benefício a construção de um portfólio mais ajustado em termos de risco e retorno, e isso é especialmente verdadeiro para os mercados emergentes, afirmou a professora Scheherazade Rehman, da Universidade de George Washington, durante o painel “Globalização dos mercados: investimentos sem fronteiras”, no ANBIMA Summit. A conversa, transmitida na tarde desta quarta, 27, foi mediada pelo advogado Fábio Cepeda, sócio do Cepeda Advogados.   

Scheherazade lembrou que quando os países emergentes são atingidos por crises, os investidores domésticos tendem a sofrer mais nos mercados isolados, nos quais a recuperação pode levar anos em vez de meses. Por isso, ela considera que prender os investidores apenas no mercado local é um desserviço no mundo globalizado, especialmente para os investidores dos países emergentes, e que os reguladores devem ter abordagens mais flexíveis, considerando a popularização da internet e o maior acesso à informação. 

Riscos - Scheherazade disse que, além dos benefícios para os investidores, a aplicação no exterior cria oportunidades de funding para empresas, barateia o financiamento e aumenta a transparência do mercado. Apesar de todas essas vantagens, ela pontuou que há riscos e que os principais são os digitais, ligados à cibersegurança. A preocupação com esse tema aumentou após a pandemia de Covid-19, que acelerou o desenvolvimento tecnológico em três a cinco anos, com a migração dos modelos de negócios para o digital. Essa situação também ampliou as notificações de fraudes  

A professora disse ainda que a indústria de serviços financeiros deve reconhecer que os hackers sempre acharão um modo de explorar vulnerabilidades e que a construção de um “firewall” é a primeira frente de defesa. Segundo ela, os estudos mostram, entretanto, que o comportamento humano é a parte mais fraca da cibersegurança.

Scheherazade enxerga como tendência a implementação dos aspectos ambientais, sociais e de governança (ESG) nas estratégias das empresas – tendência que ela considera que está aqui para ficar, especialmente se for considerado que as novas gerações estão dando mais peso ao tema. Outros movimentos, disse a professora, são a disrupção digital (trazida por tecnologias como o 5G e a inteligência artificial) e o dinheiro digital (como as criptomoedas).

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