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Indústria de fundos está apta a preencher o gap regulatório para investimentos sustentáveis

Em conferência da ONU, Zeca Doherty destacou também a necessidade de ações voltadas para educação do investidor e capacitação de profissionais do mercado

É hora de a própria indústria de fundos, por meio de iniciativas de autorregulação, preencher o gap regulatório que ainda existe em torno dos investimentos sustentáveis. A mensagem foi dada pelo nosso superintendente-geral, Zeca Doherty, na Conferência Internacional sobre Fundos de Investimentos Sustentáveis, promovida pela Agência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad). 

Zeca destacou que os reguladores mundiais já estão olhando para o tema ESG. Prova disso foi a consulta lançada recentemente pela IOSCO (Organização Internacional de Valores Mobiliários), que pediu recomendações do mercado sobre como regular e supervisionar sustentabilidade na gestão de ativos. 

“Uma regulação muito prescritiva pode bloquear a inovação”, disse Zeca, ao ponderar que reguladores e autorregulares devem trabalhar juntos por uma regulação baseada em princípios. “Devemos pensar na regulação como um grande guarda-chuva, que dá possibilidades para que cada mercado encaixe embaixo dele suas peculiaridades”, afirmou. Lembrou ainda que o estabelecimento de regras menos prescritivas favorece que cada mercado estabeleça seu próprio framework de acordo com o grau de maturidade que o tema alcançou interna mente. 


Zeca destacou que players e associações de mercado têm contribuição relevante a dar sob vários aspectos, além da autorregulação, a exemplo de ações voltadas para educação do investidor, capacitação de profissionais aptos a lidar com o tema sustentabilidade e definições de terminologias e padrões. 

Realizado na segunda-feira, 18, como parte do Fórum de Investimento Mundial, o painel contou com a participação de sete líderes da indústria de fundos das várias partes do globo. A ANBIMA foi a única entidade latino-americana. 

Imagem zeca.png

Um dos consensos entre os participantes foi a necessidade de a indústria de fundos sustentáveis buscar benchmarks e indicadores que sejam confiáveis. “É preciso trabalhar pela construção de benchmarks independentes”, disse Draper, CEO da S&P Dow Jones Indices. Segundo ele, o provimento desses dados a partir de fontes confiáveis é o grande desafio para a indústria avançar. 

Discurso semelhante teve Jean-Jacques Barbéris, diretor da francesa Amundi, maior empresa der gestão de ativos da Europa. “Quais são os KPIs?”, questionou, referindo-se aos indicadores de desempenho. Ele ponderou que, para ter credibilidade, a indústria de fundos ESG precisa demostrar resultados de forma clara, com indicadores que permitam aos investidores reconhecer valor na sustentabilidade. 

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