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Pandemia e ESG dominam os debates na Conferência da IIFA

Em painel com representantes mundiais da indústria de fundos, Zeca Doherty destaca importância de termos profissionais preparados para investimentos sustentáveis

Os impactos da pandemia sobre a indústria global de fundos e a crescente importância dos aspectos ESG sobre os investimentos deram a tônica do primeiro dia da 34ª Conferência da Associação Internacional de Fundos de Investimento (IIFA, na sigla em inglês), aberta nesta terça-feira, 19, pelo nosso superintendente-geral, Zeca Doherty, que preside a entidade internacional.

“É inquestionável que a pandemia trouxe impactos para a indústria de fundos e para os mercados em geral. As medidas de distanciamento social, aplicadas em menor ou maior grau por diferentes países, acelerou a digitalização de atividades e mudou o comportamento do investidor”, disse Zeca na cerimônia de abertura, que aconteceu virtualmente.

No segundo painel do dia, sobre investimentos ESG (ambiental, social e de governança), ele destacou a resiliência da indústria de fundos brasileira, que passou pelo teste de estresse que foram os primeiros meses de pandemia e demonstrou uma solidez muito boa.

Em painel com as participações de representantes da indústria na Europa, Estados Unidos e Japão, Zeca fez um overview da nossa agenda para sustentabilidade. Destacou a consulta pública para identificação dos fundos ESG e o mapeamento para conhecer o nível de maturidade do mercado em relação ao tema.

Imagem IIFA 2021.png

Ele explicou que a ANBIMA decidiu não desenvolver uma certificação ESG para os profissionais do mercado, mas, em vez disso, está incluindo o conteúdo ESG em todas as suas certificações. “Vemos como fundamental e muito importante ter profissionais de mercado preparados não só para lidar com o processo de investimento ESG, mas também para vendê-lo e explicá-lo aos investidores”, disse.

Com relação à regulamentação, Zeca pontuou que, no Brasil, o tópico de finanças sustentáveis ​​e princípios ESG tem sido tratado em um equilíbrio entre os legisladores e o setor privado. “Isso é muito bom, mas também coloca muita responsabilidade no setor privado, que vem trabalhando na definição de diretrizes, oferta de informações para os investidores e transparência, de modo a criar uma cultura de ESG”, explicou.

Todos os participantes destacaram o crescimento do interesse por investimentos ESG. Segundo Ian Bragg, vice-presidente para pesquisa e estatísticas do IFIC (The Investment Funds Institute of Canada), globalmente, há cerca de US$ 35 trilhões em ativos ESG. E este número só tende a crescer.

Marc-André Bechet, da  Alfi (Associação de Fundos de Luxemburgo), apontou que, em 2020, 52% de toda captação líquida foi para fundos sustentáveis. Ele também destacou a movimentação de grandes gestores de ativos em direção aos investimentos sustentáveis e preocupados em garantir que seus fundos estão enquadrados corretamente.

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