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ANBIMA Summit: criptoativos e papéis ESG são novas fronteiras para o crescimento da indústria de gestão

Brasil também tem espaço para desenvolvimento em renda variável e crédito, segmentos mais explorados nos EUA e Europa, dizem especialistas
 

A indústria brasileira de gestão de ativos teve crescimento significativo desde o lançamento do primeiro fundo de investimento no fim dos anos 1950, diversificando produtos e profissionalizando os agentes para que prestassem assessoramento mais eficientes aos investidores na tomada de decisões de alocação. Setenta anos depois, os avanços na regulação e transparência nas negociações com criptoativos e as ações para incentivar o crescimento dos fundos alicerçados em políticas de ESG são fronteiras importantes para que a indústria continue evoluindo.

O Brasil tem hoje mais de 25 mil fundos de investimento, e figura na 11ª colocação global em patrimônio líquido de ativos sob gestão. Mas ainda há um grande potencial de desenvolvimento e expansão da oferta de novos produtos, dizem especialistas que participaram do vídeo “A evolução da indústria de investimentos”, preparado especialmente para o terceiro dia do ANBIMA Summit.

Desde o seu surgimento, a indústria de gestão de recursos esteve muito focada na compra de títulos públicos e no financiamento dos déficits do Estado. O crescimento em novas categorias, voltadas para o financiamento do setor privado, devem acelerar à medida que os governos implementarem reformas estruturais e o risco-país cair.

Gilberto Duarte de Abreu Filho, nosso vice-presidente e CEO da Asset Management do Santander, destacou duas principais reformas que devem ser encaminhadas e que teriam grande impacto na indústria financeira e na economia como um todo. A primeira é a reforma política, que vem sendo pouco discutida, mas que é fundamental, segundo ele. “Ela está na base de toda a dinâmica econômica e política do país. Precisamos repensar como criar um equilíbrio de forças e como queremos novos incentivos para que a classe política atue em prol do Brasil”.

A outra reforma relevante é a administrativa, considerada essencial para que o Brasil incorpore uma situação de gastos mais sustentável no longo prazo, em que o país defina uma “nova equação fiscal que permita que o país cresça e que não tenhamos um estado competindo com a produção pelos recursos para financiar sua dívida”, disse o Gilberto.

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Criptoativos no centro da diversificação - A diversificação da oferta de produtos passa pelos criptoativos, em especial, as criptomoedas. Estes produtos, no entanto, precisam de uma regulação para proporcionar maior segurança e também para permitir que investidores tenham acesso e se beneficiem dos ganhos que eles podem oferecer. “O tema é delicado, mas é preciso urgência na discussão, porque o número de investidores cresce rapidamente”, disse Roberto Paolino, nosso diretor e managing diretor – head of securities services do Citibank no Brasil.

Paolino ressalta que estes ativos têm características específicas e oferecem riscos totalmente diferentes de outros, e é preciso que as informações disponíveis tenham clareza e abrangência para que os investidores tomem decisões de alocação conscientes. “É realmente um ambiente novo para todo mundo, participantes e investidores, mas a capitalização desse mercado é enorme, vale trilhões de dólares globalmente, e a gente não participar disso como indústria significa se ausentar de uma parte que naturalmente tende a ser relevante”, comentou.

Crescente demanda por ativos com responsabilidade social e ambiental - Outra frente de crescimento são os ativos com responsabilidade ambiental e social, demandados em escala cada vez maior pelos investidores. As sociedades estão buscando políticas públicas e empresariais que garantam melhor condição de vida para as populações e que busquem crescimento sustentável, como destacou o economista Nouriel Roubini em painel do ANBIMA Summit de terça-feira, 26.

A indústria de fundos está atenta a isso. A ANBIMA criou recentemente critérios para identificar fundos que tem por objetivo alocar recursos em investimentos sustentáveis ambientalmente e com responsabilidade social.

“A gente tem que saber que para a indústria de fundos ter sucesso, ela tem que oferecer aos clientes produtos compatíveis com as necessidades que eles têm nos seus diversos ciclos de vida”, comentou Roberto Paris, nosso vice-presidente e diretor executivo adjunto do Bradesco. “É evidente a necessidade de que a indústria financeira, incluindo os fundos de investimento, ajude no desenvolvimento de empresas que utilizem os recursos naturais de forma mais saudável e adequada e que incentivem não só a questão ambiental, mas também o desenvolvimento social na região onde atua”, concluiu.

 + Veja também: Regulação e certificação de profissionais serviram de base para salto de crescimento da indústria de gestão de ativos

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